sábado, junho 14, 2014

Muitas...

... vezes, quando olho o horizonte a partir da minha janela num final de tarde, chego à conclusão que o mundo que nos rodeia tem a capacidade de nos surpreender a cada dia. Surgem-nos, como uma sequência compassada, pontes que necessitamos de atravessar. Algumas delas são pontes bem sustentadas, qual Ponte sobre o Tejo. Que podemos transpor sem dificuldades de maior e sem receio de que o tabuleiro debaixo de nós nos fuja debaixo dos pés qual castelo de cartas a desmoronar-se.

Mas nem todas as pontes são assim...

Quantas vezes nos deparamos com verdadeiros fios de equilibrista que ligam os dois lados de um desfiladeiro perdido na cordilheira dos Andes. Quantas vezes as pontes que surgem diante de nós não se assemelham a um ponta retirada directamente de um filme do Indiana Jones...

Mas não é por isso que vamos recuar...

Pontes. Montanhas. Oceanos... Surgem nas nossas vidas para serem atravessados, transpostos. Com a garra que consigamos retirar do mais fundo de nós. Com a força que julgamos não existir na nossa pessoa. Estão lá para nos testar e nos mostrar quem está do nosso lado para nos dar a mão e atravessar connosco. 

E estas pontes podem surgir como verdadeiras surpresas das relações interpessoais... Para o bem e para o mal...

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