quinta-feira, janeiro 30, 2014

É...

... engraçado... 

O mundo tem a capacidade de nos surpreender a cada dia que passa. Em cada palavra, em cada nuvem, em cada sorriso, em cada brisa de vento nos cabelos, em cada sussurro, em cada raio de sol que atravessa a janela.

Muitas vezes andamos tão concentrados na nossa vidinha acelerada e atribulada que deixamos passar, por completo, estas pequenas dádivas que nos podem tornar muito mais leves, mais sorridentes... Mais felizes!

É por isso que temos de estar mais atentos... Sermos mais atentos... Porque as boas coisas podem surgir de onde menos se espera!

quarta-feira, janeiro 29, 2014

Sempre...

... gostei de pessoas que têm a capacidade de mudar de vida.

Mudar de profissão.
Mudar de vida.
Mudar hábitos alimentares ou desportivos.
Terminar uma relação que já não tem mais nada a dar a ninguém.
Mudar de casa.
Mudar de escola.

Enfim...

Um sem fim de mudanças que poderia aqui descrever. Um sem fim de mudanças que deve encher de orgulho quem tem a coragem de dar o primeiro passo em direcção aquilo que deseja e que perspectiva como sendo o melhor caminho para si e para os outros que lhe estão próximos.

Já tive diversos amigos e colegas de faculdade que, apesar de gostarem bastante da área em que se licenciaram, fruto da difícil área que todos abraçámos (investigar em Portugal não é nada fácil, meus amigos...) e das escassas oportunidades de trabalho que surgiam que os preenchessem por completo acabaram por mudar de indicativo postal ou de área profissional. Abandonaram a sua área de paixão ou os seus mais queridos e embarcaram numa aventura em direcção à realização pessoal, à independência e ao bem-estar. Admiro estas pessoas.

Muitos são os casos de relações que continuam apenas alicerçadas na rotina. No comodismo. Na facilidade de partilhar uma casa como se de um hotel se tratasse em que a ligação à pessoa que está ao lado já teve melhores dias e que, muitas vezes, se reduz a ser um mero estranho. Quantas relações não conhecemos que são muito mais baseadas na amizade e no carinho que é nutrido por quem está ao lado do que no verdadeiro amor que deve existir entre duas pessoas que partilham o mesmo barco de uma relação. Mas existe quem tenha a coragem de abandonar a segurança e dê um passo rumo ao desconhecido, rumo à sua liberdade enquanto pessoa e que não tem medo de preconceitos por terminar uma relação de muitos anos e que não tem medo de abandonar o território tão bem conhecido e a rotina. Admiro estas pessoas.

Numa sociedade tão virada para a imagem e bem-estar físico e mental, muitas são as pessoas que não têm medo de arriscar e de mudar a sua forma de encarar a vida. Optam por mudar das grandes cidades para o campo em prol de uma vida mais calma, com rotações muito mais baixas e onde se possam dedicar em pleno à sua família e tenham uma qualidade de vida superior. Muitas são as pessoas que alteram os seus hábitos alimentares e os seus horários em prol da prática da actividade física, da inclusão de rotinas de ginásio ou de desporto ao ar livre a bem de uma melhor saúde. Desde que estas mudanças de hábitos alimentares e desportivos não sejam levados a nenhum extremo, tratam-se de mudanças que fazem bem e que tornam as pessoas mais realizadas e de bem com quem os rodeia. Admiro estas pessoas.

Admiro a coragem. Admiro a força de vontade. Admiro o nunca desistir face às dificuldades e as obstáculos que tantas vezes surgem no caminho. Admiro as estratégias delineadas para chegar a bom porto. Admiro a concretização de objectivos.

E é por isso que o ser humano é tão espectacular e fascinante...

segunda-feira, janeiro 27, 2014

Porque...


... se existe uma coisa boa que os blogs têm é a partilha de dicas e sugestões sobre os mais variados assuntos. Como todos sabem e podem ir constatando no blog Corre mais rápido onde também escrevo, gosto muito de correr. Aliás, não fosse a lesão com que ando em mãos desde meados de Novembro e este fim-de-semana teria novamente participado naquela que é considerada a mais bela prova de corrida de Portugal. O Grande Prémio Fim da Europa, que liga Sintra ao Cabo da Roca, numa distância de 17 km pela serra com o ambiente mágico da tão bela Serra de Sintra. 

Mas fora parte a minha lesão, gosto muito de vos deixar belas sugestões de coisas que já experimentei e que aconselho. E para quem gostar de corridas de estrada, venho aqui deixar-vos uma bela sugestão para o ano de 2014. Está de regresso, em 2014, o BES Run Challenge. Esta prova ocorreu, pela primeira vez, no ano passado e teve três etapas de 10 km cada uma: Cascais, Sintra e Lisboa. Este ano a organização quis inovar e decidiu dividir a mítica distância da maratona por quatro etapas: Cascais, Sintra, Costa da Caparica  Lisboa. Tratam-se de etapas de diferente nível de dificuldade (a mais difícil é a de Sintra mas tudo se faz com força de vontade!), podendo quem se inscreve optar por fazer a totalidade das quatro provas ou escolher aquelas que mais lhe agradarem. 

Por isso, aqui vos deixo a sugestão: toca a treinar e participar no desafio de correr uma maratona em 2014, ainda que por etapas! Eu lá estarei!

domingo, janeiro 26, 2014

O...


... fim-de-semana proporciona-nos destas coisas. O despertador não toca para nos alertar que o novo dia de trabalho está pronto a começar. Não temos de andar em correria pela manhã para nos arranjarmos e deixarmos tudo no lugar antes de sairmos de casa para mais um dia. O amanhecer e o acordar fazem-se a uma velocidade mais lenta...

E tudo isto permite-me dedicar um pouco mais de tempo a uma das minhas refeições preferidas do dia: o pequeno-almoço. E hoje foi assim... Iogurte grego, crunchy muesly do Pingo Doce (uma boa descoberta e que aconselho!), sementes de linhaça e physalis. Juntei uma chávena de Earl Grey e estou assim pronta para mais um lazy sunday

Um bom Domingo para todos!!!

sábado, janeiro 25, 2014

Passam...


... hoje 10 anos sobre o dia da partida de Miklos Fehér. Provavelmente, o sorriso que mais marcas deixou na memória dos portugueses, fossem eles adeptos do Benfica ou não. Um último sorriso deixado em directo para todos neste mesmo dia em 10 anos antes de cair inanimado no campo e nos deixar. 

Não sou benfiquista. Já várias vezes por aqui referi a minha mais do que assumida simpatia pelo Sporting. Mas existem momentos que não nos podem mesmo passar ao lado. Lembro-me muito bem de ter ido ao Estádio da Luz com a minha mãe, ambas sportinguistas ferrenhas, e de lá ter depositado o meu cachecol do Sporting em sinal de homenagem.

Porque o futebol e as pessoas devem ter esta capacidade. Se colocar de parte os clubismos e as picardias e homenagear quem merece. E o Fehér mereceu e continua a merecer...

Andei...

... muito tempo a pensar se iria escrever sobre este assunto ou não. Será apenas mais a opinião de uma pessoa. Será apenas mais um texto. Será apenas mais um post. Mas sinceramente tenho de escrever qualquer coisa...

Meco. 15 de Dezembro de 2013. Semana de alerta vermelho em quase todo o Portugal Continental fruto das condições extremamente adversas de mar. Ondulação muito forte. Mau tempo. E seis jovens perdem a vida numa praia do Meco ao serem arrastados por uma onda...

Mas tantas incógnitas rodeiam este dia e este local...

Muito se tem falado sobre os acontecimentos. Muito se tem divagado sobre este assunto. Muitas foram as declarações feitas nos meios de comunicação, seja por entidades oficiais, seja pelos familiares ou seja por outras pessoas que foram sendo entrevistadas sobre este terrível acontecimento. Muito se tem escrito sobre este assunto também na blogosfera pois este acaba por ser um espaço por excelência para as pessoas exprimirem as suas opiniões sobre os mais diversos temas e trocarem ideias com as pessoas que vão comentando os seus posts. Provavelmente, um dos posts que vi gerar mais controvérsia nos últimos dias foi o escrito pela Pipoca Mais Doce. Eu própria também comentei este post e pude constatar que os comentários não poderiam ser mais divergentes. Se, por um lado, todos compreendem a angústia das famílias em tentar perceber como pode acontecer aquela tragédia, por outro lado, muitas são as vozes que se levantam para defender a praxe com unhas e dentes como se disso dependesse o futuro do nosso País. Muitas foram as vozes que se levantaram contra a Pipoca, chegando mesmo a dizer que nunca esperavam ler as palavras que ela escreveu num blog de que gostam tanto. Desde dizerem que a Pipoca não compreende o que é o espírito da praxe e da importância que esta tem para se fazerem amigos para a vida e de preparar os jovens para o mercado de trabalho que os espera. A Pipoca limitou-se a dizer o que pensa. E refere claramente de que não gosta da praxe nem tão pouco de especulações e por isso espera que tudo seja esclarecido e que o silêncio até agora mantido pelo único sobrevivente seja quebrado e que as dúvidas sejam dissipadas de uma vez, a bem da possibilidade das famílias conseguirem fazer o luto e não estarem numa permanente dúvida sobre o que aconteceu com os seus filhos naquele dia 15 de Dezembro...

Antes de mais, as pessoas têm de perceber um ponto muito importante que rege a blogosfera: quem escreve num blog é que decide o que lhe apetece ou não escrever e de que forma. As opiniões são de cada um e, tal como na vida fora da blogosfera, podemos ou não concordar. O velho ditado de "não se pode agradar a gregos e troianos" é mais do que verdade e por isso não podemos esperar que tudo aquilo que escrevemos nos nossos blogs seja do total agrado de quem nos lê.

E a praxe e todos os comentários que li sobre ela... Bem, eu fui aluna universitária. Trajei e estive envolvida na recepção aos caloiros na minha universidade ainda que nunca tenha praxado. Sim, nunca praxei porque optei por uma outra via de relação com os caloiros. Porque acho que a praxe, quando mal gerida pelos chamados "doutores" ou "veteranos", pode dar asneira. Não digo que seja assim em todas as universidades pois também conheço bons exemplos de fazer praxe, de que posso referir alguns da minha faculdade. Mas não vale a pena atirar areia para os olhos... A praxe não é boa na sua grande maioria dos casos. E há também que ter presente uma coisa: a praxe é feita por pessoas. E, muitas vezes, estas pessoas recorrem à praxe para descarregar as suas frustações sobre quem é mais indefeso. E olhem que sei do que falo... Por diversas vezes, vi formas indecentes de tratar os caloiros e e tantas outras chamei à atenção a alunos mais novos do que eu que estavam a praxar caloiros de que não é assim que as coisas devem ser. Quando disse anteriormente que não praxei, isso não significa que não tenha estado envolvida nas recepções aos caloiros da minha faculdade. Tive a sorte de estar numa faculdade em que existia um programa de mentorado em que alunos mais velhos faziam a recepção e o acompanhamento aos caloiros no seu novo local de estudo. Basicamente, era ajudá-los em tudo o que precisassem desde dicas quanto à faculdade, integração nos cursos e departamentos que escolherem, a habitual troca de apontamentos e dicas sobre os professores ou dicas sobre a cidade a que chegavam, caso se tratassem de alunos de fora. E posso dizer que este foi, sem dúvida, um projecto que gostei muito de abraçar pois tenho amigos para a vida entre os caloiros que tive o grande prazer de apadrinhar. Ainda hoje sou chamada carinhosamente de "madrinha". Mas é pena que não seja assim em todo o lado e que nem todos  guardem boas recordações dos alunos mais velhos...

E a praxe e a construção de cidadãos mais preparados para a vida profissional... Sinceramente, isto só me dá vontade de rir de tão ridículo. Dizer que a praxe estimula o espírito de equipa e e de entreajuda e que ajuda a criar valores entre os jovens... Bem, eu poderia lembrar-de de mil e uma maneiras que, essas sim, permitem construir cidadãos melhores para Portugal. Com mais valor. Mais sentido de disciplina, de dedicação ao seu País e com muitos mais valores do que a situação da praxe. Ouvir jovens dizerem coisas destas sobre a praxe, apenas me faz lembrar situações de quase lavagem cerebral em que se é incitado e dizer determinadas coisas... Quem assim pensa não pode estar mais alheado da realidade. Os valores não se adquirem na praxe. O espírito de equipa e de entreajuda não é na praxe que é adquirido. Ser um melhor cidadão não é conseguido desta forma...

O que aconteceu naquela praia, a estranha constatação do traje, telemóvel e barrete do Dux estarem secos quando todos os outros seis jovens foram arrastados pelo mar, as chamadas e sms que foram enviados, a limpeza que se dizer ter sido feita à casa pelo Dux, as declarações feitas pelos vizinhos da casa onde estavam os jovens e do café a que foram a caminho da praia que tornam tudo ainda mais misterioso... Enfim... Há aqui demasiadas pontas soltas numa situação que foi de ponto final na vida de seis jovens. Numa semana de constantes avisos e em que o mar foi tantas vezes desrespeitado. É importante que se compreenda o que aconteceu. É importante perceber se aquele foi um fim-de-semana de praxe fora de portas da universidade. É importante perceber se foi algo que correu mal num fim-de-semana entre amigos. Detesto especulações. Detesto o "diz que disse"...

Mas é fundamental compreender o que ali se passou. É mesmo. Porque muitas já foram as vozes que se levantaram dizendo que este tipo de "retiros" eram habituais entre os alunos da Lusófona. Tudo a bem da definição das regras e actividades inerentes à praxe. Verdade ou não, confesso que é coisa para me fazer alguma comichão. "Retiro" para definição de regras da praxe? Isto soa-me, no mínimo, bastante estranho. Demasiado estranho para o meu gosto. E ainda que tudo se tenha passado na margem oposta à qual se localiza a universidade e num fim-de-semana... A universidade não se pode afastar da sua quota de responsabilidade. Ainda que seja fora das suas portas que tudo se tenha passado, há que perceber o que esteve por detrás deste fim-de-semana. Porque, se a ser verdade que se tratava de um fim-de-semana para delinear estratégias para a praxe e que isto era prática comum, era algo que tem directa ligação com a vida académica da universidade e tratavam-se de práticas que iria ser realizadas na universidade ou nas suas imediações. Não se pode cruzar os braços quanto a isto! Perdoem-me a comparação mas... Recordam-se do que foram as notícias em torno da praxe ocorrida dentro do Colégio Militar? Feita pelos próprios alunos e dentro das paredes do Colégio? Pois bem... Independentemente da instituição de ensino em causa, é de praxe que se está a falar e há que tomar medidas! Foi bem longe das instalações do Campo Grande... Who cares? Há que ouvir todos os envolvidos na praxe da universidade (e não apenas o Dux, no meu ponto de vista...). Pois, se calhar, este foi o dia em que as coisas correram mal e, fruto de terem desaparecido pessoas no mar e de ter sido necessários activar os meios de busca e salvamento, os acontecimentos passaram a ser do conhecimento geral. Mas quantos mais fins-de-semana houve e continuará a haver destes para preparação das praxes em que as coisas não correm (tão) mal e nunca se chega a saber os verdadeiros acontecimentos?

Se calhar vale a pena olhar para este assunto um pouco mais a fundo...

quinta-feira, janeiro 23, 2014

Mais...


... um livro do Steve Berry terminado...

Ou melhor, mais um livro do Steve Berry completamente devorado nas suas mais de 500 páginas...

Mais uma escrita emocionante deste autor envolvendo as aventuras de Cotton Malone...

Mais um livro que recomendo vivamente!

A...


... escadaria que se ergue diante de nós todos os dias. A energia que consumimos a subir cada degrau em direcção ao topo. Velocidade lenta. A compasso. Velocidade rápida. Pé ante pé em direcção a um topo que nos pode parecer mais ou menos longíquo.

Na escada como na vida, existem degraus que necessitam de ser subidos. Todos os dias. A cada instante... Sempre em direcção ao topo. Pode ser mais ou menos difícil. Podemos estar mais ou menos cansados. Mas a escada está e surge diante de nós para ser subida, custo o que custa. Qual Kilimanjaro com toda a sua imponência. A mera duna numa praia ao final do dia. 

Não se pode saltar degraus. Na escada como na vida. Saltar degraus é saltar aprendizagem. É querer chegar mais rápido ao final do jogo sem passar na casa de partida. É desperdiçar valiosas oportunidades de crescimento enquanto pessoa...

Na escada como na vida... Os degraus existem para serem subidos até ao topo... Por isso, não desistam nem por nada!

quarta-feira, janeiro 22, 2014

Ontem...

... desabafava por aqui sobre o que me tinha acontecido ao tentar fazer uma alteração de tarifário na rede TMN e quanto me havia sido dito que seria cobrado no âmbito dessa alteração de tarifário, como podem ler neste meu post de ontem

Ao melhor jeito de telenovela mexicana (ou de como durante a noite podem acontecer as coisas mais estranhas ao saldo dos nossos telemóveis...), hoje de manhã, após efectuar uma chamada em torno dos 7 minutos (que, à luz do meu tarifário actual na rede TMN, era coisa para não custar mais do que 0,50 ou 0,60€), recebo uma chamada informativa de que o meu saldo era inferior a 3€... O quê?! Pára tudo!! "Mas o que vem afinal a ser isto?", pensei eu? Então se, ainda ontem, o meu saldo rondava os 9€ após a devolução dos tais 6€ de taxa que a TMN cobra pelas alterações de tarifário, se o meu tarifário tem sms grátis para a rede TMN e se esta se tratava da primeira chamada que fazia, para rede TMN, após mensagens trocadas para a própria rede... Ou tenho fantasmas na minha casa que se andaram a divertir a telefonar para os respectivos fantasmas-metade ou então algo de estranho se passou durante a noite...

Toca de telefonar para a assistência da TMN para tentar perceber, afinal, o que se tinha passado para o meu saldo ter desaparecido desta forma como que por artes de magia. Para além de ter ficado a saber que atenderem chamadas antes das 10h é para esquecer e depois de ter estado cerca de 30 minutos ao telefone, fiquei a saber o seguinte: realmente a alteração de tarifário tinha sido cancelada e a taxa creditada de novo no meu cartão. O que o simpático senhor da TMN não me tinha dito é que teria de fazer um novo carregamento do cartão, ou seja mais 7,5€, para que o regresso ao meu tarifário original ficasse activo. Eu nem queria acreditar... O que é que tinha acontecido? Todas mensagens que havia trocado para TMN e todas as chamadas que tinha feito desde o momento do cancelamento da alteração de tarifário haviam sido creditadas à módica quantia de cerca de 0,35€ por minuto de chamada e cerca de 0,14€ por mensagem. E assim fugiam os meus euros do cartão do telemóvel em grande debandada!! Tudo por causa de um esquecimento estratégica na informação que me foi passada quando perguntei se era necessário mais alguma coisa para que o regresso ao meu anterior tarifário ficasse finalizado...

Obviamente que reclamei logo de imediato ao telefone e exigi que me fosse restituído o dinheiro que eu havia gasto sem ter tido informação, por total falta de comunicação da TMN, de que teria de fazer um novo carregamento para usufruir das características do meu tarifário. Ao final dos tais quase 30 minutos ao telefone disseram que, excepcionalmente ( e sim, leram muito bem, excepcionalmente porque parece que me estavam a fazer algum favor), me iria ser creditado o valor de saldo que havia gasto sem ter noção disso.

Isto mais parece uma telenovela mexicana, essa é que essa... Só espero é amanhã pela manhã não ter mais surpresas engraçadas de saldo desaparecido em combate...

Hoje...


... está a trabalhar-se ao som desta. Um bom dia para todos!


I, feel the time, slowly drifting in my veins, Memories, remains
Confined, I'm alive, somewhere by the autumn leaves, Falling in between

'Cause no one's there to hold my head up high, No one's there to peace my mind

Alone, lies my soul, I'm so cold, I'm afraid, To find hollow life
Sleepless night, empty days

Opaque fading eyes stumble in my face, Through the crowd I forsake
Demised I'm aside weaked by the lonely haze, Of no point, no aim

'Cause no one's there to hold my head up high, No one's there to peace my mind

Alone, I'm afraid, To find hollow life, Sleepless nights, empty days

Alone...

terça-feira, janeiro 21, 2014

A...

... vantagem de lermos outros blogs, a meu ver, passa por irmos ficando a saber deste ou daquele assunto, desta ou daquela novidade. Ainda que, em determinadas alturas, eu possa não escrever de forma muito assídua por aqui, acabo por ir visitando aqueles blogs de que mais gosto e ir sabendo das novidades.

Esta semana, ao ler o blog da Garota de Ipanema, fiquei a saber da mais recente campanha dos supermercados Lidl. Ao que parece, existe agora o Gang dos Frescos, conjunto de peluches com a forma de legumes e de frutas, destinado a despertar os mais pequenos para a importância do consumo deste tipo de alimentos. Até aqui, esta pareceria uma campanha bem engraçada e bem pensada e que tornaria estes alimentos nos melhores amigos das crianças, pois elas associariam um peluche simpático e divertido a um alimento que deve fazer parte da sua alimentação diária. Mas, ao que parece, a forma de obter os peluches da colecção revela-se um pouco complicada e passa por um sistema de acumulação de pontos em função do dinheiro gasto em compras no sentido dos adultos conseguirem depois trocar esses pontos pelos peluches que desejem para os seus mais pequeninos. 

Até aqui nada contra! Mas ao que pude ler no post da Garota de Ipanema, a quantia que tem de ser gasta para se conseguirem cada um dos peluches desta colecção ainda é relativamente elevada (penso que anda em torno dos 200€ por cada peluche, segundo pude ler). Em tempos de crise e considerando que estas campanhas possuem sempre uma duração limitada, este valor para obtenção de um simples peluche deita por terra a vontade que os adultos poderiam ter de fazer esta colecção para os mais pequenos. Se calhar, seria de rever as regras desta campanha, a bem das crianças. Sim, porque elas vão à loja e vêem os pequenos peluches expostos. E logo surge a vontade de os levar para casa... Eu própria, que sou adulta, adoro peluches e achei-os bem engraçados. Quanto mais uma criança que não possuem a mesma capacidade de discernimento que os adultos... 

Outro ponto ainda sobre este post relaciona-se com os comentários... Quando existe um post que me interessa, confesso que acabo por ler os outros comentários, um pouco no sentido de ver também outras opiniões sobre o assunto que estou a ler. E confesso que não pude deixar de ficar admirada com um dos comentários em que se dizia com que tipo de crianças mimadas a Garota de Ipanema lida para terem um comportamento de fazer um berreiro por causa de um simples peluche. Bem... Para este anónimo que comentou o post apenas posso dizer o seguinte... De certeza que não deve ir muitas vezes a supermercados ou centros comerciais. Infelizmente, cada vez mais se assiste a berreiros de crianças porque querem esta ou aquela coisa. Não são casos tão isolados assim... Não existe uma única vez que eu vá fazer as minhas compras semanais (e reparem que não vou sempre ao mesmo sítio...) em que não me depare com uma situação deste tipo, seja por causa de um pacote de bolachas, uma garrafa de sumo ou um brinquedo. O problema aqui, e que é transversal a toda a nossa sociedade, prende-se com o tempo cada vez mais reduzido que os pais têm para os seus filhos e que se reflecte numa tendência de lhes dizer mais vezes que sim do que seria aconselhado. As ausências devido ao trabalho e à vida ocupada são substituídas por demasiados "sim" que depois dão nestas situações... E é ver os pais desesperados porque as crianças berram na fila do supermercado porque querem levar para casa aquela caixa de pastilhas estrategicamente colocada junto à máquina do pagamento. 

As estratégias de marketing das grandes superfícies, aliadas às vidas ocupadas dos pais, trazem estes dissabores e que não são casos tão isolados assim. Penso que há que fazer uma reavaliação de um conjunto de coisas, bem importantes, que passam tanto pela educação em casa como pela forma como são disponibilizados os produtos nos supermercados e são feitas as campanhas publicitárias.

Vale mesmo a pena pensar nisto... (em jeitp RFM...)

Todos...

... nós sabemos que esta crise tem-nos feito olhar para os nossos hábitos e para as nossas despesas de uma forma diferente. Desde os gastos mais necessários aos mais supérfluos, temos mudado a nossa forma de encarar o destino dos euros que nos saem dos bolsos todos os dias. Com todas as surpresas que se vão tendo a cada mês e cada boletim de vencimentos, torna-se indispensável racionalizar determinados custos e eu não sou excepção desta racionalização.

Uma das possibilidades de racionalização dos gastos passa por analisar os tarifários de telemóvel, televisão e internet de que se dispõe e analisar, face à utilização que se faz de cada serviço, se existe a possibilidade de se proceder a alguma alteração para um tarifário que nos seja mais benéfico. E foi aqui que eu apanhei uma valente surpresa ao ligar para a TMN e tentar proceder à alteração do meu tarifário...

Após uma pesquisa no site TMN e de ter escolhido o tarifário que achava mais adequado à utilização que faço desta rede, lá liguei para proceder à dita alteração. E foi quando fiquei a saber que, desde 2011 e desde que não seja a primeira alteração que se faz de tarifários, nos são debitados 6€ do nosso saldo como taxa de realização deste serviço. Mais me informaram que esta taxa é cobrada por qualquer operadora, seja ela PT ou não (ao que eu torci o nariz, dado que esse valor nunca me foi cobrado pela Vodafone, qualquer que seja a alteração de tarifário que eu faça). Sinceramente, acho a cobrança desta taxa um verdadeiro exagero! Então isto significa que, qualquer que seja pedido de serviço que seja feito às operadoras, é-nos cobrada uma taxa de valor consoante o tipo de serviço solicitado. Bem sei que a realização dos serviços implica trabalho por parte das operadoras e que era eu que desconhecia estas novas regras mas acho que se trata de um abuso. É apenas mais uma forma que as operadoras, que já tão pouco dinheiro fazem com as telecomunicações e desde que passou a existir a TDT em Portugal, arranjaram para encaixar mais uns euros.

Peço desculpa pelo veneno destilado neste post mas revoltam-me todas estas taxas e taxinhas que surgem nas nossas facturas. Pequenas ferramentas mais ou menos escondidas de pagarmos cada vez mais. Enfim... Apenas posso desabafar e dizer que não é assim que este País vai a algum lado mas pronto...

De...

... vez em quando, tenho um destes momentos de inspiração Masterchef e dá-me para fazer experiências gastronómicas. E aqui vos deixo esta, com sabores do Norte de África. Espero que gostem!


Grão com espinafres morocco style

Ingredientes:
400 g de grão de bico cozido
500 g de espinafres 
100 g de pimentos vermelhos (eu utilizei pimentos em vinagre)
Cebola
Alho
Azeite
Cominhos 
Açafrão
Pimenta caiena (eu utilizei pimenta preta)


Como fazer?

Fazer um ligeiro refogado com azeite, alho e cebola. 
Adicionar os cominhos, o açafrão e a pimenta e deixar refogar mais um pouco. 
Adicionar o grão cozido e deixar cozinhar um pouco.
Adicionar os espinafres lavados e deixar cozinhar. Não é necessário adicionar água.
Adicionar os pimentos vermelhos e deixar cozinhar.
No final, adicionar sal e um pouco mais de pimenta a gosto.


Bom apetite!

segunda-feira, janeiro 20, 2014

Foi...

... hoje condecorado pelo Presidente da República, como Grande Oficial da Ordem de Dom Henrique, o jogador Cristiano Ronaldo que, há uma semana, recebeu a Bola de Ouro.


Fico muito contente que seja feito este reconhecimento a quem leva o nome de Portugal mais longe e aos mais alto nível e que falou em português quando recebeu o prémio na semana passada. Que muitos mais portugueses sejam reconhecidos por mostrarem o que de bom Portugal tem.

Hoje...

... de tarde espera-me mais uma sessão de fisioterapia. Mais uma sessão com o grande desejo de regressar às corridas no horizonte. Que saudades que eu tenho de correr... Prometo depois escrever mais uma crónica desta lesão no Corre mais rápido, porque nunca se sabe quando pode ser útil a quem me lê habitualmente por aqui.

Wish me luck!

Um...


... bom início de semana para todos!

Say something, I'm giving up on you.
I'll be the one, if you want me to.
Anywhere I would've followed you.
Say something, I'm giving up on you.

And I am feeling so small.
It was over my head
I know nothing at all.

And I will stumble and fall.
I'm still learning to love
Just starting to crawl.

Say something, I'm giving up on you.
I'm sorry that I couldn't get to you.
Anywhere I would've followed you.
Say something, I'm giving up on you.

And I will swallow my pride.
You're the one that I love
And I'm saying goodbye.

Say something, I'm giving up on you.
And I'm sorry that I couldn't get to you.
And anywhere I would've followed you. Oh-oh-oh-oh
Say something, I'm giving up on you.

Say something, I'm giving up on you.
Say something...

domingo, janeiro 19, 2014

Li...

.. hoje no Facebook a seguinte frase "Toda a vez que alguém desiste de um sonho, um anjo fica desempregado". E confesso que fiquei a pensar... Hoje em dia, acho eu, damos demasiado importância aquilo que pensa quem nos rodeia. Preocupamo-nos com o que dizem da forma como nos vestimos, dos sapatos que calçamos, do que pensarão se nos virem neste ou naquele local, dos nossos passatempos, dos nossos desejos... Dos nossos sonhos. Não digo que todas as pessoas sejam assim mas quantos de nós se retrai a falar de nós próprios com a maior parte das pessoas que nos rodeiam? Apenas porque temos aquela sensação de que, se elas souberem aquilo que mais desejamos com todas as nossas forças, elas tentarão deitar-nos abaixo e demover-nos daqueles que são os nossos objectivos. Quantos de nós não passamos já por aquela situação em que nos disseram, apenas porque sim, de que não seríamos capazes de fazer isto ou aquilo? E quantos de nós não deixámos já tantos anjos desempregados porque desistimos de um sonho apenas porque nos levaram a isso, muitas vezes sem sequer tentarmos?

Odeio que me digam que não sou capaz...

Pois bem... Eu não sou nenhuma excepção a isto... Quantas vezes não me disseram que eu não seria capaz, que não teria força suficiente para chegar lá, mais longe, aquele objectivo que me andava a preencher o pensamento há tanto tempo... E é nestas situações e a estas pessoas que me dá um gozo enorme, daquele mesmo gigantesco, conseguir concretizar tudo aquilo a que me proponho. As pessoas parecem ter medo de quem tem força de vontade, de quem tem sonhos de chegar mais longe... Sentem-se ameaçadas por quem não desiste, por quem não se importa de lutar e gastar as pestanas horas a fio dedicada a um objectivo. Têm medo de ser assaltados na sua rotina e verem que podem perder alguma coisa com a nossa força de vontade. É o que eu digo tantas e tantas vezes... Toda a competição que existe dentro de mim, existe tão somente com uma pessoa: comigo própria. Tenho dentro de mim o espírito competitivo mais saudável que existe no mundo, aquele que não me faz pisar quem me rodeia e não me faz deitar abaixo. Antes pelo contrário! Gosto de ver os outros chegar lá onde desejo. Isso deixa-me feliz. E esta sou eu... Miss Fiona!

Sou...

... uma apaixonada confessa por decoração. Mesmo que não vá comprar nada, não resisto a entrar numa loja de decoração apenas para ver, apenas para trazer ao de cima o meu espírito de decoradora de trazer por casa. Depois, existe ainda a Internet e a imensidão de mundo que se abre diante de nós e que nos faz apaixonar a cada clique de cada pesquisa sobre decoração que faço. Tivesse eu todo o dinheiro do mundo (e vivesse numa mansão!) e de certeza que faria muitas mais mudanças na decoração da casa onde vivo.

Existe outra coisa que me apaixona... O Norte de África. Os aromas, as especiarias, a comida... E a decoração não poderia ficar para trás. Ao final de uns quantos anos a viver na mesma casa e com a mesma decoração (salvo um ou outro detalhe), ando com vontade de fazer algumas pequenas alterações por aqui. Ainda que existam peças base que irão ficar, ando em busca de outras para fazer aquele clique de mudança de que ando a precisar na decoração. 

E é por isso que vos pergunto, meus queridos leitores do À minha volta... Por acaso sabem onde se vende mobiliário de inspiração marroquina? Aqui a gerente deste humilde espaço irá ficar-vos muito grata por esta ajuda!

quinta-feira, janeiro 16, 2014

A...

... minha vontade de fazer coisas diferentes e novas e de evoluir é permanente. Acho que é quase tipo imagem de marca e é o que me move. Não gosto de estar estagnada. Não gosto de estar à espera de ser levada pelo vento até algum lugar. Gosto de me mexer, de lutar pelos meus objectivos e por tudo aquilo que mais desejo ver concretizado na minha vida.

Seja na parte pessoal ou profissional, tenho os meus objectivos. Os meus sonhos que pairam lá no horizonte, quase em modo "fila de espera", a aguardar para serem realizados cada um a seu tempo. Mas lutar para os concretizar nem sempre é fácil... Tenho dias em que vejo a minha energia ser sugada por completo por aquilo que me rodeia. Pela má vontade. Pela inveja de quem não concorda que existem pessoas que gostam e querem ser diferentes pela positiva e que não gostam de rebaixar nem pisar ninguém. De não querer ser apenas mais uma na multidão ou no rebanho da acomodação e da rotina. E o que tenho aprendido a cada dia é que a força de uma pessoa é exactamente nestes momentos que se vê: quando as dificuldades abundam e parece que tudo nos puxa para baixo. E se, para algumas pessoas, esses contra-tempos funcionam em sentido contrário e tendem a puxá-los para baixo, ainda vou conseguindo gerir e esses contra-tempos ainda funcionam como gatilho para eu continuar a lutar.

E é também a amizade que neste momento é colocada à prova e se vê quem nos quer bem... Quem não tem segunda intenções... Quem nos quer ajudar a chegar lá...

Porque não se devem matar os sonhos, os anseios e os objectivos de vida de ninguém... A nenhum custo!

terça-feira, janeiro 14, 2014

É...

... impressionante o poder que a prática desportiva (ou a ausência dela!) tem sobre nós. Quando nos dedicamos regularmente a praticar desporto, quer queiramos quer não, quando temos de ter interrupções forçadas, acabamos por sentir alguma ressaca. E sim... É mesmo assim que eu me sinto. Com uma enorme ressaca por não poder fazer desporto ou correr como tanto gosto. Tudo fruto de uma lesão que arranjei no joelho direito (e sobre a qual podem saber mais no blog Corre mais rápido)...

É indescritível as saudades que tenho de poder correr todos os quilómetros que bem me apetecem. Tenho saudades das minhas corridas matinais, mesmo que feitas com tempo frio ou com chuva. Tenho saudades de poder arrumar os pensamentos nestas corridas. De deitar contas à vida e de ir arrumando os pensamentos nas gavetinhas certas. Tenho saudades de correr junto ao mar a ouvir as minhas músicas preferidas para correr e deixar-me ir... Tenho saudades de poder calçar os ténis sem ter receio de sentir dores...

Mas a caminhada no sentido da recuperação está a ser feita e mal posso esperar por voltar à estrada...

domingo, janeiro 12, 2014

Pode...


... ser dos One Direction... Mas gosto tanto, tanto desta!

Um excelente Domingo para todos!!

sábado, janeiro 11, 2014

Não...

... sei se tiveram oportunidade de assistir a uma reportagem que foi transmitida ontem à noite, no jornal da noite da TVI, sobre o estado em que se encontra actualmente a Avenida de Roma e área circundante, no que ao comércio tradicional diz respeito. Obviamente que isto será um tema com mais interesse para quem seja de Lisboa e tenha conhecido esta zona há uns anos mas revela, sem dúvida, o estado em que se encontra este nosso País à beira-mar plantado... Pois o caso que foi retratado é apenas mais dos muitos que ocorrem por esse Portugal fora com muitos dos locais de sempre a fecharem e a deixarem saudades...

A zona da Avenida de Roma e Guerra Junqueira é minha conhecida desde tenra idade. Foi aqui que entrei, pela primeira vez, na tão famosa Zara. Era aqui que fazia a maior parte dos meus lanches de fim-de-semana com os meus pais. Foi nesta zona que andei à escola até ir para o Ensino Secundário e depois a Faculdade. Foi aqui que tanto material escolar comprei na Livraria Barata e que tantos livros novos pude saborear adquiridos tanto na Livraria Barata como na Bertrand. É nesta avenida que estão três das minhas pastelarias favoritas da cidade (Mexicana, Suprema e Frutalmeidas). É aqui a minha loja favorita de venda de Swatchs onde se podem encontrar peças de coleccionador simplesmente fantásticas. É aqui a minha ourivesaria preferida, a Paiva, que mais do que peças fantásticas, tem um atendimento cuidado e em que se gera uma relação de amizade. E poderia continuar aqui o resto do dia a escrever sobre as coisas que gosto desta zona... Dói ver tantas referências da minha infância e adolescência desaparecerem para darem lugar a lojas de chineses, como aconteceu com a famosa Simotal (que ficava em frente da já demolida Piscina do Areeiro) e agora parece ser este o futuro do Cinema Londres, marca emblemática da nossa cidade no que às salas de cinema dizem respeito. 

O aparecimento de muitas salas de cinema em tantos outros centros comerciais pela cidade fizeram com que estas salas mais clássicas, em que havia maior proximidade entre os clientes e quem nos atendia, tendessem a perder a sua clientela. Menor número de salas traduz-se em menor número de filmes disponíveis ao público, tornando o local menos atractivo para as massas. Infelizmente, este cinema veio a perder progressivamente os seus clientes e acabou por ir à falência. Após algum tempo fechado, veio agora a notícia de que o espaço havia sido vendido e que iria dar lugar a uma loja de chineses. Como é que é possível deixar-se um local destes morrer desta forma e ser substituído por mais uma loja de chineses que surgem a cada esquina de tantas cidades portuguesas como verdadeiros cogumelos? Dói-me, enquanto cidadã da cidade de Lisboa, ver as coisas chegarem a este ponto. Dói-me ver lugares de sempre da minha infância darem lugar a lojas que não trazem o menor interesse nem o menor acrescento para uma zona de cidade que já foi referência no que toca a fazer compras com qualidade e chegou a ser uma das avenidas mais caras da cidade, com o que de melhor se podia adquirir. Infelizmente, os interesses económicos falam, uma vez mais alto, e vê-se assim fechar um lugar de sempre e que tantas memórias deixa em tantas pessoas desta cidade.

Mas os cidadãos estão à alerta e, apesar de poder parecer que não se pode fazer nada, têm manifestado o seu desagrado e está já a circular uma petição nesta zona para tentar impedir o avançar desta situação. Para quem quiser e estiver solidário com esta causa de cidadania pode, durante este fim-de-semana, assinar a petição em papel que se encontra disponível na Mercearia Criativa (morada: Avenida Guerra Junqueiro, número 4A, 1000-167, Lisboa - quem sobe a Guerra Junqueiro a partir da Alameda fica do lado direito. Horário de funcionamento: das 10h às 20h) e na Mexicana (morada: Avenida Guerra Junqueiro, número 30C, 1000-167 Lisboa - fica no início da avenida junto à Praça de Londres). 

Transcrevendo o que foi escrito no blog Cidadania Lx:
«Não tendo existido qualquer publicitação ou conhecimento de que o imóvel onde durante 42 anos funcionou o Cinema Londres estaria para arrendar/vender e tendo-se sabido agora que no local vai surgir uma loja de produtos orientais, o que surpreendeu moradores e comerciantes, o Movimento de Comerciantes da Av. Guerra Junqueiro, Praça de Londres & Av. de Roma decidiu elaborar umapetição “O nosso bairro precisa de um pólo cultural!” que se encontra a recolher as assinaturas necessárias para ser apresentada aos órgãos municipais e a outras entidades públicas, no sentido de junto dos proprietários se encontrar uma solução para o nº 7-A da Avenida de Roma, freguesia do Areeiro, que em paralelo com a existência de comércio torne possível a manutenção de um pólo cultural.
[A petição está a circular em papel. Está hoje e amanhã na Livraria Barata. Depois passa para a Farmácia Algarve (mesmo ao lado do Cinema Londres) e no fim de semana para a Mercearia Criativa e Mexicana. Assine! Vamos encontrar uma solução.]
Se puderem e quiserem contribuir para esta causa da cidade de Lisboa, passem pelos dois locais mencionados e assinem! 

sexta-feira, janeiro 10, 2014

O...

... mundo real do trabalho é bem menos cor-de-rosa do que nos querem fazer parecer. As dificuldades podem aparecer a cada esquina e apanhar-nos totalmente desprevenidos. O lema "sempre alerta" aplica-se que nem uma luva nestas coisas de trabalho. Porque mesmo aqueles que nos parecem mais queridos e fofinhos podem estar é a dar-nos uma bela machadada pelas costas e deitar completamente por terra todos os nossos desejos de progressão ou de evolução enquanto pessoas e profissionais.

Mas...

Nem sempre as carreiras tomam o rumo que se deseja... 

Nem todas as pessoas com quem nos cruzamos possuem bom carácter e muitas são as que tentam passar a perna nas outras... 

Nem sempre nos contam a verdade toda...

E sendo eu uma pessoa que se dedica ao estudo da área dos Recursos Humanos, não me poderia revoltar mais posturas menos correctas e que vão totalmente contra aquilo que nos é ensinado e transmitido nos bancos de escola. Revolta-me que se trata as pessoas como ovelhas de um rebanho e se pense nelas como meras cabeças de gado e meros números que é preciso ver satisfeitos. Irrita-me que apenas se olhe para quantitativos e que não se olhe para aquilo que as pessoas necessitam e anseiam enquanto desenvolvimento da sua carreira pessoal.

É por isso, que nesta selva que é o mundo do trabalho, há que ter força... Muita força para conseguir fazer frente a estas pessoas que não mereciam de todo ser chefes nem terem chegado ao lugar que ocupam...

terça-feira, janeiro 07, 2014

Sempre...

... ouvi dizer que é nos momentos mais difíceis e na morte que se vê as boas e as más pessoas. É nestes momentos que são tomadas determinadas atitudes que podem ficar na memória para sempre. Por terem sido tomadas em momentos de dor, de choro e de perda ganham toda uma dimensão que, num qualquer outro momento da vida, não lhes seria atribuída a mesma importância.

E a morte de Eusébio, ocorrida neste fim-de-semana, não é uma excepção a esta regra da vida...

Fruto do dia de repouso forçado devido à lesão de que falei aqui e aqui, hoje pude estar mais atenta ao que foi sendo passado nos canais informativos e o que se foi escrevendo nas redes sociais. E, confesso, fico um pouco triste que existam determinadas atitudes e que se escrevam determinadas frases num momento como este. Eu não sou benfiquista, conforme já referi anteriormente. Não sou propriamente fã do Luís Filipe Vieira ou do Jorge Jesus. Também não sou adepta de determinados comportamentos mais fanáticos das claques benfiquistas, mas isso também não o sou no que toca às claques do meu clube e sou a primeira a levantar-me e a condená-los por comportamentos menos correctos. Mas sei separar as águas e reconheço que não seja o momento de ter picardias e rivalidades futebolísticas à flor da pele que manchem as muitas homenagens que têm sido feitas a Eusébio. Independentemente da figura incontornável que ele foi para o Benfica, há que reconhecer que o foi ainda mais como figura do futebol português e mundial de uma época e, sinal disso, são as muitas homenagens e referências em jornalismo que lhe têm sido feitas nos últimos dias mundialmente. É sinal que Eusébio era figura muito acarinhada dentro e fora de portas e que continua a receber o reconhecimento na morte que já recebia em vida.

Mas este não é o momento para dizer, como eu cheguei a ler hoje nas redes sociais, escrito por um benfiquista, que não concordava com a presença do Bruno de Carvalho no funeral de ontem. Os adeptos não têm que concordar ou deixar de concordar com as presenças na última despedida de um homem que tanto fez pelo futebol português. Cada um decide ou não estar presente no último adeus a uma pessoa que parte. Afinal de contas, será que Bruno de Carvalho, cidadão português, era menos do que tantos anónimos que quiseram estar presentes e prestar a sua homenagem no Estádio da Luz, percurso pelas ruas de Lisboa ou no cemitério do Lumiar? Não quero com isto dizer que esta seja a opinião generalizada de todos os benfiquistas mas penso que devem ser colocadas as cores futebolísticas de parte e deve ser louvada a atitude do clube rival da 2ª Circular por se ter feito representar, neste momento, ao mais alto nível, com a presença do seu presidente. Muito também se tem falado da ausência de representantes do Futebol Clube do Porto nesta despedida. É verdade que não estiveram presentes, penso que o deveriam ter estado, mas também não se pode estar a ofender o Pinto da Costa neste momento por não ter referido o nome do Benfica nos rasgados elogios que teceu a Eusébio nas suas declarações após a morte desta estrela. Nem tinha que mencionar... Aqui o mais importante é dar o relevo ao homem e ao jogador que partiu neste fim-de-semana. Não é o Benfica que interessa neste momento como também não o seria o Sporting, se tivesse sido alguém do meu clube a partir por estes dias. Destacar clubes não interessa minimamente. Aqui o que interessa é dar relevo à pessoa que partiu e acho que isso tem sido feito e muito bem feito. 

E muitos outros comentários pude ler durante o dia de hoje... Até sobre o carro funerário que transportou a urna de Eusébio durante todas as cerimónias foram tecidos comentários menos elogiosos. Que se tratava de uma viatura de luxo, que estamos em crise, quem é que estava a pagar todos aqueles luxos e a funerária de luxo... Não é momento... Obviamente e tenhamos os pés na terra... Claro que o Benfica deve ter suportado todas as despesas com o funeral mas ninguém tem nada a ver com isso ou com os serviços que foram ou não disponibilizados neste dia. Não podemos ser pequeninos e estar a criticar coisas destas num momento de perda para Portugal. Existem exemplos muito mais importantes e flagrantes de desperdícios de dinheiro no nosso País, seja no público ou no privado, para estarmos agora a reparar naquilo que foi colocado à disposição para a realização deste último adeus. É de uma pequenez atroz e assustadora ler estes comentários completamente desnecessários e descabidos. Mas se calhar sou eu que tenho uma visão deturpada das coisas...

Não podemos ser pequeninos. Num momento que deveria ser de união entre todos os portugueses que amam verdadeiramente o futebol e o desporto, tenho pena que surjam tantas vozes como estas que criticam por criticar e destilam veneno por todos os poros. Mas, muito provavelmente, tratam-se de pessoas que dizem que amam o futebol por dizer e não o sentem verdadeiramente. Não respeitam esta modalidade desportiva da forma que deve ser respeitada. Porque as atitudes ficam para quem as pratica, é uma grande verdade, mas quem assiste à prática dessas mesmas atitudes também pode ficar revoltado e com pena de não existir mais união.

segunda-feira, janeiro 06, 2014

Existem...

... palavras que parecem escritas por nós e estas aqui... Caem que nem uma luva no dia de hoje...
E há alturas em que literalmente o chão nos foge dos pés. Em que por segundos deixamos de respirar e tentamos actuar como se nada fosse. Em que distraímos o mundo da nossa presença. 
Há alturas em que o chão teima em fugir. Há momentos em que a vida nos põe à prova. Há decisões que são tomadas em instantes. Há não reacções que tudo mostram. Há um nada que é tudo. 
Há alturas em que a vida nos prega uma partida. E não consegue.
Pedido emprestado à página Gosto de ti e então?

Todos nós temos projectos ou sonhos que gostaríamos de ver realizados, seja na nossa vida pessoa ou profissional. A par disto, eu tenho um passatempo de que gosto muito: correr. E para este passatempo também tenho os meus objectivos pessoais e quero que 2014 seja um ano especial a este nível. No entanto, por lesão, o meu sonho vai ter de ser adiado por alguns meses... Mas eu não desisto e não atiro a toalha ao chão!

Para saberem um pouco mais, dêem um saltinho ao Corre mais rápido onde descrevo um pouco melhor esta lesão que teima em não me largar desde meados de Novembro.

domingo, janeiro 05, 2014

Partiu...


... esta madrugada Eusébio da Silva Ferreira aos 71 anos. Após os últimos meses atribulados no que toca à saúde, deixou-nos hoje um dos nomes mais relevantes do futebol português que, a par de tantos outros como os Cinco Violinos do Sporting, construiu uma época de ouro para o futebol português e que deixou a sua marca dentro e fora de portas. 

É nestes momentos que devem ser colocados clubismos de parte e deve ser valorizada a pessoa por tudo aquilo que fez pelo nosso futebol e pelo símbolo que foi para muitos jovens levando-os a ser, hoje, verdadeiros apaixonados do futebol. Eu não benfiquista mas não é por isso que tecerei comentários desagradáveis em relação ao Eusébio como já vi por aí nas redes sociais. Acho que preferências de clubes devem ser colocadas de parte e deixar vir ao de cima a solidariedade com quem agora ficou sem um grande símbolo e sem um membro da sua família.

Porque são imagens como esta que devem ficar na memória...


RIP Eusébio

Este...

... ano começa devagar, devagar. Parece que ando num estado de semi-zombie... Os segundos no relógio parecem demorar o dobro do tempo, tudo demora a ser feito, tudo demora a acontecer. Ao quinto dia do novo ano, aqui estou desde as 7 horas no local de trabalho. E hoje custou a acordar... Custou a levantar da cama...

Os dias passam lentos, quase em passo de caracol neste início de ano. Parece que os ponteiros do relógio aguardam a resposta a algum requerimento para que andem na sua velocidade normal. E nem o São Pedro tem ajudado. Dias cinzentos, dias tristes, dias em que lágrimas caem do céu. Dias assim não são fáceis para o nosso humor e parece que somos assolados pelas mesmas nuvens escuras e feias que cobrem o céu...

Os dias passam lentos neste início de ano. Tudo parece andar em câmara lenta. As actividades vão-se desenrolando apenas no mais básico. No que é essencial fazer, no que é essencial concretizar. E nada mais... Turbilhão de ideias, turbilhão de vontades, turbilhão de energias... Parecem ter ficado no ano velho e estão com dificuldade em passar para este novo capítulo de vida...

Mas os dias têm de deixar de passar lentos. É uma necessidade que se impõe e que têm de passar para a lista das prioridades custe o que custar. Existem sonhos que se querem concretizar. Existem mudanças que se desejam com toda a força. Existem projectos que têm de dar frutos lá para o meio do ano. E não se pode parar... Porque o relógio da vida não pára... Ainda que possa parecer que os dias passam lentos... Os minutos vão-se esvaindo como grãos de areia entre os dedos...

E isso é tempo desperdiçado da pior forma...

sábado, janeiro 04, 2014

Sou...

... uma amante de desporto confessa. Seja indoor ou outdoor, gosto de me mexer e gosto da sensação de bem-estar que isso me traz. Apesar de gostar bem mais de actividades ao ar livre, de que a corrida é um belo exemplo como podem ir acompanhando no outro blog em que escrevo - o Corre mais rápido!, acabo por ter de frequentar o ginásio como forma de manter os meus joelhinhos uns lindos meninos fortes e saudáveis. 

Como frequento o ginásio sozinha, acabo por ter muito tempo para observar o que por lá se passa. Os recém-chegados quando o tempo começa a aquecer, os que frequentam unicamente a zona de pesos, os que parecem saídos de uma passagem de modelos de roupa desportiva... Enfim, uma imensidão de pessoas que se cruzam num mesmo espaço, com perspectivas perfeitamente distintas quanto ao que é frequentar um ginásio, mas que estão ali para pôr o esqueleto a mexer e isso é mesmo o mais importante. 

E no meio desta salada sociológica que é frequentar um ginásio não posso deixar de ficar espantada com determinadas formas de estar. Ora bem... Para mim, o principal objectivo de ir a um ginásio consiste em exercitar-se. Não estou lá para passar o tempo na conversa pois não me parece que a língua seja o músculo correcto a exercitar num ginásio. E este pensamento surgiu-me hoje de manhã quando, no meio dos meus exercícios, observei uma senhora em amena cavaqueira com o seu personal trainer. Dedo de conversa para aqui, dedo de conversa para ali e muita era a animação! Agora exercício bom que é vê-lo, nada! E ainda que eu não tenha nada que ver com aquilo que cada um ganha mas sabendo muito bem quanto é que estes pacotes de PT personalizado podem custar... Faz-me confusão que seja gasto o tempo de uma sessão destas em conversa...

Mas, lá está... Se calhar é mesmo esse o objectivo da sessão e eu pertenço a um planeta estranho qualquer de pessoas que vão transpirar para um ginásio...

quinta-feira, janeiro 02, 2014

Estava...

... eu hoje a assistir a mais um episódio do Project Runaway Allstars e não pude deixar de pensar um pouco naquilo a que estava a assistir e estou longe de falar de moda e já passo a explicar... 

O desafio a que assisti consistia em desenhar um vestido para um evento especial na vida de quatro veteranas das Forças Armadas Americanas: Marinha, Corpo de Fuzileiros, Força Aérea e Exército. Um dos designers, no seu comentário sobre o desafio que tinha em mãos, falava que aquilo que ele iria produzir como vestido para o evento especial da sua veterana e que lhe poderia oferecer era muito pouco quando comparado com tudo aquilo que ela tinha feito pelos Estados Unidos da América. E, com este comentário, eu não pude deixar de sorrir embora não sendo pelos melhores motivos... Eu não sou uma daquelas pessoas que ama de paixão os Estados Unidos e tudo aquilo que eles simbolizam. No entanto, não posso deixar de respeitar e louvar o comportamento que os americanos têm face aos seus militares. Têm-lhes respeito, têm orgulho naquilo que eles simbolizam - a tão importante liberdade! - e isso está bem patente em todos os eventos em que estão envolvidos militares e a sociedade civil americana. Apesar de não concordar com a perspectiva e política que os EUA fazem e a utilização das suas forças armadas fora das suas fronteiras, tenho que admitir que admiro a forma como os militares e os símbolos nacionais são encarados.

E, olhando para dentro de portas, não posso estar mais triste... No nosso país parece que, a cada dia que passa, os símbolos nacionais perdem cada vez mais valor. Eu sei que estamos em crise, eu sei que os tempos são de dificuldades, eu sei que o Governo e tudo o que o rodeia não nos tem trazido alegrias nenhumas mas temos de saber separar muito bem as águas e conseguir ter o discernimento suficiente para perceber que símbolos nacionais e quem está no poder são coisas completamente diferentes e existem símbolos que merecem todo o nosso respeito como portugueses que somos. Faz parte da nossa cidadania respeitar estes símbolos, é nossa obrigação e não devemos utilizá-los como forma de atingir que nos (des)governa. E se, na maior parte dos casos, os portugueses parecem gostar muito dos exemplos e das ideias que vêm do lado de lá do Atlântico, deveriam ter bastante atenção ao tratamento dado aos militares, bombeiros e forças policiais nos EUA. Por cá, quem usa farda não parece ser propriamente bem amado pela maioria das pessoas. Basta ver os olhares um pouco de gozo/espanto que são dirigidos aos militares que se apresentam uniformizados nas nossas ruas apesar de não estarem em serviço. Basta ver os comentários que são feitos, quando o Orçamento de Estado é assunto, em que se diz que militares e polícias ganham muito e poucos cortes sofrem (sim, eu já ouvi este tipo de comentários in loco num dos nossos transportes públicos e não pude deixar de ficar mais perplexa). Sempre que se fala de cortes, muito se fala da Função Pública e dos professores que tanto têm sido afectados. Não querendo, de todo, retirar o mérito a quem desenvolve a sua profissão nestas áreas mas... Não serão os nossos militares e forças policiais tão ou mais importantes merecendo igual atenção? 

Meditemos... E façamos a abstracção de associar Forças Armadas  e forças policiais unicamente a situações de guerra ou ameaça bélica...

Quem é responsável por garantir toda a segurança nas nossas cidades e nas nossas estradas?
Quem é responsável por garantir a salvaguarda da vida humana no mar e as adequadas operações de busca e salvamento quando são necessárias?
Quem é responsável por garantir o transporte médico entre as ilhas do arquipélago dos Açores e que já tantos bebés trouxe ao mundo são e salvos?
Quem é responsável por fiscalizar as nossas águas minimizando a ocorrência de episódios de tráfico, descargas de poluentes, lavagens de tanques de cargueiros e pesca proibida?
Quem é responsável pela limpeza e segurança das nossas áreas florestais e está envolvido no combate a incêndios?
Quem é responsável por levar o nome de Portugal mais longo no que à investigação científica diz respeito?
Quem é responsável por garantir a segurança nas praias nos meses quentes de Verão?
Quem é responsável por contribuir para a formação de muitos civis e corporações de bombeiros no que respeita a técnicas de combate a incêndios?

E parece-me que eu poderia estar aqui toda a noite a dar-vos exemplos de que as Forças Armadas são muito mais do que aquilo que a maioria quer acreditar ou fazer parecer...

É por isso que digo... Temos muito a aprender com os americanos no que toca ao respeito por militares, forças policiais e bombeiros. Porque são estes homens e mulheres que nos permitem respirar em segurança, mesmo que não os vejamos todos os dias. 

Pensem nisto...