A existência de mulheres nas Forças Armadas é cada vez mais noticiado nos nossos meios de comunicação (basta relembrar a reportagem SIC-Visão intitulada "Diário de uma Recruta", emitida pela SIC no passado mês de Junho sobre as mulheres no Exército Português). Mais uma vez, hoje foi emitida uma reportagem sobre este assunto, desta vez sobre o número cada vez maior de mulheres que se alistam na Marinha de Guerra Portuguesa. É claro que esta notícia me despertou interesse ou não fosse também eu uma militar da Marinha!
Ainda bem que existe a oportunidade das mulheres integrarem as fileiras das Forças Armadas e poderem bater-se pelos mesmos objectivos que os homens que sempre puderam abraçar a vida militar. Reconheço que, por vezes, possam existir limitações de ordem física que não permitam as mulheres de desempenhar as mesmas funções mas nada nos torna menos capazes de ser tão expeditas de tomar decisões em momentos de crise. É bom que existam estas oportunidades e que a discriminação não exista. Sei que não existir discriminação no meio militar é uma utopia já que se trata de um meio bastante conservador e onde continuam a vaguear militares da "velha guarda" que irão sempre torcer o nariz ao verem passar uma MIFE (Militar Feminino). Mas nada melhor para combater estes resistestentes do que apresentar trabalho bem feito! As injustiças nunca irão deixar de existir porque o ser humano é mesmo assim.
Outro pormenor que é sempre focado em reportagens deste género é o facto de as mulheres não poderem continuar a ter os mesmo cuidados de beleza. Não será também um pouco "bater no ceguinho"? Porque têm sempre que mencionar os cuidados de beleza? Sei que beleza e mulher estarão sempre profundamente ligados mas, hoje em dia, os homens também são bem vaidosos e cuidam de si. Basta assistir às oportunidades de saída que têm das instituições militares e é vê-los passar todos arranjados e cheirosos. Na reportagem de hoje perguntavam à entrevistada sobre não poder continuar a cuidar das mãos, dado que tinha que estar sempre a limpar a sua G3. É claro que não há manicure que resista a uma G3, mas nada impede que uma mulher que enverga um uniforme militar continue a ser feminina. E depois da recruta há muito tempo para voltar a cuidar da manicure!
Ainda bem que existe a oportunidade das mulheres integrarem as fileiras das Forças Armadas e poderem bater-se pelos mesmos objectivos que os homens que sempre puderam abraçar a vida militar. Reconheço que, por vezes, possam existir limitações de ordem física que não permitam as mulheres de desempenhar as mesmas funções mas nada nos torna menos capazes de ser tão expeditas de tomar decisões em momentos de crise. É bom que existam estas oportunidades e que a discriminação não exista. Sei que não existir discriminação no meio militar é uma utopia já que se trata de um meio bastante conservador e onde continuam a vaguear militares da "velha guarda" que irão sempre torcer o nariz ao verem passar uma MIFE (Militar Feminino). Mas nada melhor para combater estes resistestentes do que apresentar trabalho bem feito! As injustiças nunca irão deixar de existir porque o ser humano é mesmo assim.
Outro pormenor que é sempre focado em reportagens deste género é o facto de as mulheres não poderem continuar a ter os mesmo cuidados de beleza. Não será também um pouco "bater no ceguinho"? Porque têm sempre que mencionar os cuidados de beleza? Sei que beleza e mulher estarão sempre profundamente ligados mas, hoje em dia, os homens também são bem vaidosos e cuidam de si. Basta assistir às oportunidades de saída que têm das instituições militares e é vê-los passar todos arranjados e cheirosos. Na reportagem de hoje perguntavam à entrevistada sobre não poder continuar a cuidar das mãos, dado que tinha que estar sempre a limpar a sua G3. É claro que não há manicure que resista a uma G3, mas nada impede que uma mulher que enverga um uniforme militar continue a ser feminina. E depois da recruta há muito tempo para voltar a cuidar da manicure!