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As filhas do Mondego a morte escura
Longo tempo chorando memoraram,
E, por memória eterna, em fonte pura
As lágrimas choradas transformaram
O nome que lhe puseram, que inda dura,
Dos amores de Inês, que ali passaram.
Vede que fresca fonte rega as flores,
Que lágrimas são a água e o nome Amores.
Os Lusíadas, Luís de Camões (canto III, estrofe 135)
Haverá amor mais trágico na memória de Portugal que o de D. Pedro e Inês de Castro? Na minha memória, tenho a intensidade transmitida pelos versos de Camões no seu relato desta história de amor e ódio.
Descobri agora um bonito serviço de mesa que faz alusão a este amor eterno. Chama-se Pedro e Inês e é descrito como "uma verdadeira obra prima". É belo, simples e enriquecido com estrofes do nosso poeta. Apaixonei-me por ele!!
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