Como...

... estar de férias é sempre muito cansativo, estou de fim-de-semana das férias. Retomo na 2ª feira. eheheheh.

Todos...

... temos dias em que pensamos para com os nossos botões. Deitamos contas à vida, como se costuma dizer. Pensamos em coisas boas, em coisas más e em coisas mais ou menos. Ainda que cada um encare estes momentos há sua maneira é uma verdade que todos os temos. E em momentos como estes eu penso assim: "Oh amiguinho Murphy, com tantos milhões de pessoas neste planeta seria possível dares-me uma folguinha? Tipo... Mesmo que fosse pequena? A gerência agradece".

Dúvida...

... existencial do dia: será que é finalmente hoje que vou conseguir ir de férias descansada???

Gosto...

... muito desta (da banda sonora de "Eclipse"!).

O...

... dia de hoje não se avizinha lá muito bom. Este meu joelho lembrou-se hoje de chatear e muito!!! Aiaiaiai que dores!!! Tenho de ver se consigo arranjar um pouco de gelo para ver se isto melhora um pouco...

A...

... música do momento que estou a ouvir em modo repeat.

Existem...

... boas surpresas? Pois claro que existem!

Boa 2ª feira!! E boas férias se for o caso!!

Hoje...

... seria o dia de soprares mais umas velas. Parabéns, Avó.

Com saudades...

Li...

... algures esta pergunta: "what would you do if you had no fear?". Bem, muitas vezes se ouve a expressão "se tens medo, compra um cão" mas as coisas não são bem assim. Existe sempre algo de que temos medo... Ou receio se acharem a palavra "medo" muito forte. Haverá sempre algo que nos vai apoquentar mais do que tudo o resto e que nos fará pensar uma, duas, três vezes antes de dar um passo em frente. Que nos limitará nas acções e que nos fará pensar que é melhor não fazer isto ou aquilo. Cada vez mais me convenço que o receio nos pode limitar de tomar muitas decisões na vida, que nos pode impedir de experimentar muita coisa, de arriscar, de sermos felizes. Os últimos tempos têm-me feito pensar e muito na vida e na forma como lido com ela e na forma como me relaciono com os outros. Pelas mais diversas razões, acho que temos sempre de ter presente que, independentemente do quanto possamos achar que as coisas estão obscuras em determinado momento, de certeza que melhores tempos virão. E não considero isto uma frase feita. Tenho tido a prova disso nos ultimos tempos, tenho tido a prova de que tudo o que acontece é por alguma razão e que, em última instância, os obstáculos surgem para nos tornarmos mais fortes.

Se eu não tivesse receio de certas coisas... Se calhar revelava uma ou duas coisas a uma certa pessoa. Arriscava e muito. Mas acreditem: já arrisco muito, muito mais neste momento do que no passado. Se eu não arriscar, não sou feliz. Se guardar para mim tudo, nunca saberei como seria determinada situação. Se não for eu a dar o primeiro passo, ficarei sempre sem sabor o sabor de determinado momento. E é o que tenho feito... E não me tenho arrependido em nada!!!

Não posso ficar eternamente na minha concha. Nem pensar nisso! É preciso viver e muito porque, cada vez mais me convenço, sentirmo-nos completos está já ao virar da esquina.

É...

... incrível como uma simples frase é capaz de nos fazer acelerar o coração de uma forma incomparável. Capaz de nos despertar a curiosidade de tal forma e deixar-nos em pulgas para saber mais, muito mais. Capaz de nos fazer viajar no tempo, capaz de tudo... Estou assim... Com vontade de saber se sim... Ou se não. Ai esta minha curiosidade terrível... Devo ter aprendido com alguém que eu cá sei.

Num...

... dos livros que estou a ler neste momento, "Anatomia de um Regicídio" de Fernando Sobral, pode ler-se a seguinte passagem:

"Com muitas dificuldades, começavam a aparecer associações de trabalhadores, mais ou menos organizadas, que criavam por si um tipo de resistência em relação a algumas políticas que vinham sendo exercidas no reino, nomeadamente em relação à pouca protecção laboral dos trabalhadores, sendo também bastante críticas quanto ao despesismo da casa real e à política de adiantamentos.

Esta questão, com verbas atrasadas que vinham já de D. Luís, era um factor de grande polémica, pois se estas fossem actualizadas, o rei ficaria com uma verba mensal superior a algumas das casas reais mais ricas da Europa."

Ao ler isto, confesso, não pude deixar de pensar que, passado um século da implantação da República, a realidade continua a não ser muito distinta por aqui. É certo que a Monarquia já não é o regime que nos governa mas existem coisas que ainda são o que eram naqueles tempos. Portugal continua a não ser um dos países mais ricos da Europa mas os vencimentos bastante elevados para posições de topo continuam a aparecer neste cantinho à beira-mar plantado. Os anos passam e as coisas, pelos vistos, continuam na mesma. As dificuldades estão cá mas os vencimentos elevados também. Será que nunca vamos aprender que existem coisas mais importantes do que vencimentos excessivamente elevados para determinados cargos?

Eis...

... que dou por terminada a leitura de mais um livro. Desta feita, "O Navio do Ópio" de Fernando Sobral. Confesso que, quando comprei este livro, nunca tinha ouvido falar dele. Ia a passar por um dos expositores da FNAC (ai que perdição!) e vi esta capa que me chamou à atenção. Provavelmente por ter nela escrita a palavra "navio", vá-se lá saber porquê!

O enredo passa-se nas ilhas da Madeira e de Porto Santo com lembranças das longíquas paragens de Macau no início do século XIX, desenrolando-se a história em torno de uma misteriosa plantação de ópio disfarçada de chá. Uma missão secreta e perigosa com algum romance à mistura. Na contra capa pode ler-se:

"Sorriu ao contar-lhe como o seu corpo frágil o tinha conquistado. Usava sempre umas calças brancas e um vestido vermelho estampado com múltiplas flores de jasmim que se entrelaçavam. Dizia-se que era uma implacável negociadora. Quando, um dia, ela o convidara para ir a sua casa, junto ao porto de Macau, ele pergutara-lhe que negócio lhe queria propor. O seu olhar fulminara-o ao dizer: «Ao contrário dos europeus, quando trago alguém a minha casa, não é para negociar. É para jogar. Ou para amar.»"

Confesso que gostei bastante desta leitura. É leve mas possui passagens muito bonitas e dignas de serem anotadas algures para mais tarde serem lidas de novo (e uma delas eu já coloquei aqui). Aconselho!

A...

... sério que eu gostava de perceber se a minha residência e o meu endereço profissional se mudaram para algum destino tropical nos últimos dias. É que isto já não se pode. Sinto-me um verdadeiro boneco de neve a derreter. Tem sido impossível nos últimos dias. O caminho até ao local de trabalho faz-se a uma velocidade de arrastar tal é o calor que se faz sentir logo pela manhã. Durante o dia deambula-se pelos corredores e parecemos todos mordidos pela mosca tsé tsé tal é o estado de sonolência provocado pelo calor... E em casa à noite é dormir com as janelas todas abertas e mesmo assim não conseguir sentir uma única aragem. Não há ar condicionado que nos valha!!! Aiaiaiai eu gosto do Verão mas a sério que isto já está a ser demais. Verão com calor mas sem excessos, please!!! Se não for pedir muito a gerência a sério que agradece.

Na...

... semana passada fui ver o Shrek 4 (oh finally!!!). Ora pois claro que gostei deste último filme de tão nobre ogre. É gira a ideia do que aconteceria caso o Shrek não tivesse salvo a Fiona da torre... Quantas vezes não pensamos "o que aconteceria se...?". Gostei do filme, achei um must o gato das botas assim gordito mas com o mesmo espírito ("enfarda-me se puderes"). Em resumo: aconsellho!!!

De...

... uma das minhas séries preferidas:

"At some point, you have to make a decision. Boundaries don't keep other people out. They fence you in. Life is messy. That's how we're made. So, you can waste your lifes drawing lines. Or you can live your life crossing them. But there are some lines... That are a way too dangerous to cross."

Meredith Grey - Grey's Anatomy

Existem...

... alturas em que tudo é mais forte do que nós. Podemos querer lutar contra isso mas nem sempre é fácil. Podemos querer olhar numa outra direcção mas existe algo que não nos deixa. E, no meu caso, existe uma pergunta que me persegue e que não há forma de sair desta minha cabecinha. Será que algum dia vou encontrar resposta?

Sinto-me...

... um verdadeiro zombie. Esta noite não consegui dormir nada de jeito. Era 1h30 da manhã e o João Pestana não queria nada comigo e tinha-me de me levantar às 5h30... Aiaiai que hoje a máquina do café vai ser a minha melhor amiga, sem dúvida.

Todos...

... nós temos dias em que parece que mais vale não sairmos de casa porque parecemos as pessoas mais desastradas do Mundo inteiro!!! Parece que vos acontecem as coisas mais incríveis como, por exemplo, magoarem-se a vocês próprios. Ou então parece que tudo corre mal e tal. Falta a água de manhã, o esquentador não funciona, perdemos o autocarro... Enfim... Um conjunto de coisas... E agora digam lá qual foi a pior manhã que já tiveram??? Quais as peripécias??

(atenção... hoje o dia até começou bem... nada disto se passou comigo... :))

Sabem...

... qual a pessoa que eu admiro e muito, muito? A Audrey Hepburn. Não a acham um verdadeiro símbolo de feminilidade e de elegância? Eu cá acho...

Toda...

... a gente sabe que mulher que é mulher simplesmente ADORA compras. E eu, confesso, não nenhuma excepção a esta regra. Qual é a rapariga que não adora escolher assim umas belas roupinhas ou um sapatos simplesmentes lindos, qual Carrie Brandshaw? Pois... Mas confesso que a minha loja de perdição dos últimos tempos não é propriamente nenhuma loja de roupa ou de sapatos... Nos últimos tempos, é a FNAC a grande culpada dos meus gastos. É que não há uma única vez que entre lá que não saia com um saquinho. Este fim-de-semana foram mais dois livros para a colecção: "Anatomia de um Regicídio" de João Ramos Perfeito e "Soberano - Intriga na Corte" de C. J. Sansom.
Sou viciada na FNAC... E vocês?