... teoria do frasco de mel e das abelhas...
Ou de como uma analogia consegue explicar, na íntegra, a atracção que o sexo oposto pode exercer sobre nós...
Existem pessoas que, não sabemos muito bem porquê, nos despertam a atenção desde o primeiro dia em que lhes colocamos a vista em cima. Têm aquele je ne sais quoi que nos faz observá-las discretamente quando nos cruzamos com elas, por exemplo, no mesmo espaço para almoçar. Pior, esse je ne sais quoi faz-nos, vezes sem conta, observar os pequenos detalhes que escondem, os pequenos movimentos de cabeça, a forma de estar, mesmo que o façamos inconscientemente. Por vezes, cruzamo-nos com pessoas que, não sendo verdadeiros deuses gregos da beleza ou as mais belas musas inspiradoras, conseguem desviar olhares apenas porque sim. E existem muitas vezes pessoas que tendem a concentrar mais olhares do que as demais apenas pela forma de estar e pela forma como entram numa sala...
E é aqui que entra a teoria do frasco de mel e das abelhas... Normalmente, onde existe mel existem abelhas (ou vice-versa, pronto!). E, normalmente, um número elevado de abelhas indicia que existe a probabilidade de existir uma grande quantidade de mel... Trata-se de uma relação matemática inequívoca de relação directa que não se consegue refutar de forma alguma! E não será assim mesmo nas atracções? Não funcionará o mel como o elemento fulcral para nos tornar abelhinhas que não conseguimos abandonar um certo frasco deste precioso líquido? Não será este mel aquele je ne sais quoi que nos atrai em determinada pessoa e que nos faz observá-la? Não será este mel, no fundo, o sex appeal, o charme, que determinadas pessoas vão deixando como rasto no ar e que nos faz não desviar o olhar?
Estas coisas de atracções e de olhares furtivos à hora do almoço tem muito que se lhe diga... Porque o mel e as abelhas tendem a encontrar-se inevitavelmente...