... sempre que as provas de natação e de saltos para a água constituem, para mim, programa obrigatória durante os Jogos Olímpicos. E a edição de Londres 2012 não tem sido uma excepção. Ontem, ao assistir à obtenção por Phelps da sua 19ª medalha olímpica, é impossível não vibrar e pensar nos limites a que o corpo humano pode ser levado. Juntando o que Deus lhe deu com um treino deveras intenso (14 a 15km nadados diariamente), assim se compreende como pode alguém consegue cometer esta proeza em matéria de número de medalhas. Desde os anos 50/60 do século passado, em que uma ginasta russa alcançou 14 medalhas olímpicas, que ainda ninguém tinha conseguido bater esse fantástico record. Mas ontem aconteceu e de que forma soberba!
E ao ver todos estes atletas de topo que fazem as maravilhas de amantes do desporto um pouco por todo o mundo, é impossível não pensar nos nossos atletas olímpicos. Independentemente dos resultados não tão bons que estão a ser alcançados pelos atletas portugueses, não nos podemos esquecer que eles jogam em campeonatos totalmente distintos de atletas como Michael Phelps. Temos de pensar que os nossos atletas não vivem somente para a modalidade que praticam. Eles têm de trabalhar e estudar diariamente e continuar a seguir, ao mesmo tempo, o seu sonho desportivo. Não vamos estar sempre a deitá-los abaixo, sim? Vamos antes apoiá-los e ter orgulho nestes nossos representantes.
Ora nem mais. Muitas vezes esquecemo-nos desse facto que faz uma grande diferença
ResponderEliminarÉ um pormenor que não é assim tanto pormenor mas que nos ajuda a olhar para os Jogos Olímpicos de uma outra forma. E outra coisa que me faz confusão é as pessoas não compreenderem isto... Ainda hoje, sobre o 7º lugar da Jessica Augusto e o diploma olímpico que traz para Portugal, li comentários em que se perguntava se os diplomas olímpicos eram mais importantes do que as medalhas. Sinceramente, a Jessica alcançou hoje o melhor lugar na maratona feminina desde os anos 90 do século passado... Isto é algo importante e é motivo para ficarmos orgulhosos do seu desempenho. Não seria motivo para lhe darmos os mais sinceros parabéns?
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