Hoje...

... é dia de vários assuntos:

• Faz hoje 50 anos que foi para o ar o primeiro episódio da série dos Flinstones. Os pré-históricos mais engraçados de sempre.
• Já se iniciaram as comemorações do centenário da Implantação da República. Pelo que ouvi, vão ocorrer diversos eventos, maioritariamente gratuitos o que acaba por ser muito bom e por permitir uma maior adesão do público interessado. Neste campo, aconselho uma visita ao Museu da Presidência para quem ainda não teve oportunidade.
• Este ano comemora-se também o centenário da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, a minha faculdade :).

Segundo...

... uma notícia que acabei de ouvir na RTPN, cientistas ingleses dizem ter descoberto o gene responsável pela enxaqueca. Ora pois bem, ao que parece esse tal gene é responsável por uma modificação ao nível dos canais de potássio responsáveis pela regulação da dor. No final de contas, a culpa é sempre das meninas adenina, guanina, citosina e timina que, quando se lembram de construir um ácido desoxirribonucleico, se atrapalham e se trocam todas dando numa grande confusão. Ai minhas meninas feias!!

Às...

... vezes também penso nisto e confesso que me faz muita confusão...

Realmente...

... não consigo mesmo parar quieta. Enquanto ando em investigações para conseguir delinear um tema para Doutoramento (que conto poder iniciar daqui a um ano, mais coisa menos coisa...), eis que hoje enviei a candidatura a uma pós-graduação. Pronto, é oficial: passou-se de vez. Porque será que esta rapariga não consegue estar quieta, hem? Ter descanso? Nop, definitivamente não é mesmo para ela. É que sabem, coitadinha, já estava desde 2008 sem estudar e já estava achar que estava sossegada há tempo demais. Agora vamos lá ver se existe um número de alunos suficiente para iniciar a pós-graduação e, se assim for, lá irei eu recomeçar a estudar em Outubro. Wish me luck!!

Eu...

... só queria conseguir dormir uma noite inteira completa sem ter dores no meu joelho. Aiai... Sinto-me cansada, muito cansada... :(

Andar...

... pela blogosfera permite-nos encontrar muitas coisas interessantes. Sugestões, dicas, realidades, palavras que nos fazem pensar. Li o que se segue numa voltinha que dei pelo cantinho da Filipa e sinto que estas palavras não podiam estar mais acertadas.

Escrever, essencialmente, sobre ballet não implica que não exista nada mais interessante na minha vida ou personalidade. Do mesmo modo, e seguindo esta linha de raciocínio, tento não colocar rótulos nas pessoas, por aquilo que estas escrevem. Porque sei, que tal como eu, quem está do outro lado do monitor é muito mais do que isso. Quem escreve sobre os dias felizes está longe de ser a personificação da perfeição. Quem escreve sobre as tristezas e frustrações está longe de ser maníaco-depressiva. Quem escreve sobre roupa e compras não é necessária e exclusivamente fútil. Há excepções?! Claro, como em tudo. Mas, quantas vezes conhecemos alguém sobre quem formamos uma determinada opinião e, meses mais tarde ou anos mais tarde, vemos o quanto estávamos errados?!

Eu concordo em pleno com estas palavras. Porque a primeira impressão nem sempre corresponde à verdade...

Imagem...

... retirada do Facebook da Miss Glitering. É impressionante como isto é tão verdadeiro. Porque existem dias assim.

Desde...

... ontem à noite que tenho esta música na minha cabeça. Adormeci com ela... Acordei com ela... Porque um abraço sabe tão bem...

É...

... engraçado as voltas que o Mundo dá e a capacidade que ele tem de nos surpreender. Muitas vezes cruzamo-nos com uma pessoa ou lemos uma frase e pensamos que nunca mais teremos oportunidade de regressar a esse encontro ou a essas palavras. Mas o que é certo é que eu, passado um bom tempo depois de ter ficado surpreendida com algo que li, tenho a possibilidade de conhecer um pouco melhor quem escreveu aquelas palavras que me despertaram tanta curiosidade... E que me deixaram a pensar um pouco como uma pessoa pode ter tanto para dizer e ser capaz de escrever palavras tal e qual como eu as escreveria. Curioso, no mínimo...

Às...

... vezes tenho aqui para a minha pessoa que sou boazinha demais. Demasiado paciente e com sorrisos a mais para distribuir. E é isto!

Mais...

... um livro de Craig Russel que termino de ler, mais uma história que adoro. Já vou no quarto livro deste escritor e tenho gostado muito de todos os livros que já li, tal como já disse aqui sobre "O Irmão Grimm" (curioso... agora me dou conta que não fiz o habitual comentário sobre os outros dois livros, "Águia de Sangue" e "A Canção da Valquíria"... realmente os diferentes momentos da nossa vida podem mesmo alterar hábitos... adiante!). Todas estas quatro obras são passadas na cidade de Hamburgo, a chamada "Veneza do Norte", tendo como personagem principal o inspector de homicídios da Polícia de Hamburgo, Jan Fabel. Em todos eles é contada a história de um serial killer e a forma como cada um deles se move e realiza os seus crimes. Motivos vários. Histórias que me prendem às páginas destes livros. Personalidades alteradas que mudam o rumo de vidas.

No caso concreto do livro "Eterno", o assassino encontra-se bem próximo da equipa de Fabel e, obviamente, é o suspeito menos provável como em quase todos os enredos do género. Amável, culto mas com um demónio no seu interior que condiciona qualquer educação recebida, qualquer ensinamento, qualquer tentativa de ser diferente. De ter uma nova vida. De escrever novas linhas.

Mais uma vez aconselho, para quem gostar deste género de leitura, que procurem os livros de Craig Russel numa qualquer livraria porque vale a pena. É uma forma de escrever que nos prende e que nos desperta o interesse e a vontade de terminar o livro o mais depressa possível. Descobrir o assassino antes que ele faça a sua próxima vítima...

Aqui deixo uma passagem deste livro para despertar o interesse:

"- (...) Pensou que a minha morte lhe traria uma nova vida. Tal como os outros.

- Isso é pura fantasia... - disse Fabel. - Não era a tua morte.

- Ai não? Então porque é que passaste a duvidar do que acreditavas quando começaste à minha procura? A morte não existe; existe apenas a recordação. A única diferença entre mim e a outra pessoa qualquer é que me consigo recordar, como se olhasse através de uma sala envidraçada. Eu lembro-me de tudo. - Fez uma pausa, o silêncio foi quebrado apenas pelo som distante de um carro, num universo longíquo, a atravessar a cidade de Nordenham por trás da estação, a altas horas da noite. - É claro que a história se vai repetir. É isso que a história faz. Ela repetiu-me... És tão orgulhoso por teres estudado História na tua juventude. Mas será que alguma vez a compreendeste realmente? Somos todos variações do mesmo tema, todos nós. Aquilo que antes existiu voltará a existir. Aquele que antes viveu voltará a viver. Uma e outra vez. A história é toda feita de começos. A história faz-se, não se desfaz. "

Nem...

... sempre se pode considerar que aquilo que queremos fazer, aquilo que desejamos verdadeiramente em determinado momento possa estar na categoria dos "all the right moves". Mas, às vezes, a vontade de o concretizar supera-nos, é mais forte e impele-nos a seguir em frente. E não adianta resistir... Lutar contra isso para quê? Sabemos que, mais cedo ou mais, o inevitável acontece.

Falava...

... há pouco com uma amiga o desconfortável que é (pelo menos para mim!) ter que ler ficheiros em pdf. Que atrapalha e tal. Que não é a mesma coisa do que ser em papel. Que não dá para sublinhar e tirar notas, essas coisas todas! E veio logo à conversa a questão dos e-books. Para mim, não existe nada melhor do que folhear um livro. Um livro é como um amigo que me acompanha durante o período em que o estou a ler e adoro entrar numa livraria para ver as novidades e folhear livros novinhos em folha. Vocês que dizem? Gostam dos e-books ou são como eu e ainda estão rendidos ao antigo formato em papel?

O...

... dia de hoje não podia estar a correr melhor. Levantei-me com o nariz para lá de entupido e com uma valente dor de garganta (quem me mandou a mim ontem estar sentada em frente a um ar condicionado, hem?). Depois já consegui entornar o café por cima que já me valeu ir trocar de roupa... Agora, a única questão que se impõe neste momento é: que mais me irá acontecer? É que ainda são só 10h30... Medo, muito medo, meus caros!!!

No...

... horizonte surgem novos desafios e isso sabe tão bem!

Descobri...

... aqui a notícia de um novo filme da Natalie Portman, intitulado "Black Swan". Obviamente, ao ver esta imagem, fiquei logo com vontade de ver este filme. Trata-se da história de Nina, uma bailarina da companhia de ballet de Nova Iorque, a principal possibilidade de substituição para a bailarina principal de "O Lago dos Cisnes". Porém, Nina tem uma rival que ambiciona o mesmo papel e, ao que parece, as duas complementam-se para o desempenho do papel de Cisne Branco/Cisne Negro deste bailado. É um thriller psicológico em que se aborda a personalidade e que usa o bailado de Tchaikowsky como uma alegoria das transformações por que Natalie Portman irá passar durante o filme. Este filme está já referido como um dos potenciais ganhadores de um óscar em 2011 e conta com a estreia lá para Dezembro.

Porque...

... de vez em quando se encontram sugestões diferentes de leitura, é sempre bom estar atento. Andava eu a pesquisar do site o Instituto Superior Técnico (sim, loucura das loucuras... a minha mente anda mesmo a pensar em voltar a estudar...) e encontrei a sugestão do seguinte livro que achei bem interessante. Chama-se "Histórias de Químicos Orgânicos do Século XX" e é da autoria de Bernardo Herold. Trata-se de um livro criado a partir da lição de jubilação deste professor do IST. Para quem gostar da temática da História da Química parece-me uma boa sugestão. Segundo informação do site, este livro apenas estará disponível para aquisição na IST Press. Para saber mais sobre esta notícia dar uma volta por aqui.

Porque...

... tenho um carinho especial por esta "Sagres":

Este domingo o navio-escola Sagres aportou na capital timorense, Díli, e ali vai permanecer até ao dia 18, para completar a terceira etapa da sua volta ao Mundo, iniciada em Janeiro. Timor-Leste é um local de escala obrigatória pelos laços de cooperação que se desenvolvem entre a Marinha Portuguesa e a componente naval das Forças de Defesa de Timor-Leste (FDTL), da qual alguns elementos vão integrar a tripulação da Sagres, durante a sua estadia. (...) Esta expedição tem como missão a formação dos cadetes da Escola Naval e a promoção da imagem de Portugal no Mundo e o contacto com os portugueses na Diáspora. O navio-escola Sagres é um veleiro com 90 metros de comprimento, com 4 mastros e armação em barca, construída nos estaleiros navais Blohm & Voss, na Alemanha, em 1937 e navega há 48 anos com a missão principal de assegurar a formação dos futuros oficiais da Marinha Portuguesa, complementando as componentes técnica e académica ministradas na Escola Naval e a de representação da Marinha e do país no estrangeiro, desempenhando o papel de embaixada itinerante de Portugal.

in Boas Notícias, 13SET2010

Continuação de bons ventos, sr. Comandante!!

Passe...

... quanto tempo passar, a expressão de surpresa vai ser sempre a mesma. Não se muda... Nunca!

Numa...

... altura em que já é possível o casamento entre pessoas do mesmo sexo no nosso país, leio esta notícia e penso: "como seria em Portugal? Haveria proibições quando à entrada nas Forças Armadas se fosse colocada esta questão?".

Uma juíza de um tribunal federal da Califórnia considerou inconstitucional a política "Don't ask, don't tell" adoptada pelo Exército norte-americano para permitir o serviço de homossexuais nas suas fileiras. E vai emitir uma ordem para suspender a aplicação dessas regras, cuja revogação foi também defendida pelo presidente Barack Obama e a hierarquia do Pentágono.

"[A política] "Don't ask, don't tell" infringe os direitos fundamentais dos membros do Exército dos Estados Unidos de muitas formas", considerou a juíza Virgina Phillips, que deu provimento a uma queixa por alegada violação da primeira e quinta emendas da Constituição dos Estados Unidos, que dizem respeito à liberdade de expressão e ao direito à igualdade das partes perante a lei.

A política "Don't ask, don't tell", implementada pelo Presidente Bill Clinton em 1993, permite que militares gays continuem a carreira conquanto mantenham a sua orientação sexual em segredo. A revelação de homossexualidade ainda resulta na expulsão do Exército, e mais de 13 mil soldados foram afastados desde 1994.

O processo judicial da Califórnia resulta de uma queixa interposta já em 2004 pelo grupo The Log Cabin Republicans, a maior organização de defesa dos direitos dos gays do Partido Republicano. A juíza Phillips considerou que, ao contrário do que alegam os defensores do "Don't ask, don't tell" e do que sustentaram os advogados do Departamento de Justiça, aquela política não preserva o estado de prontidão militar e, pelo contrário, tem tido um "efeito pernicioso directo" nas Forças Armadas. Na sua opinião, ficou provado que a política inviabiliza o recrutamento de novos soldados e priva o Exército de membros com treino e competências críticas para o esforço de guerra dos Estados Unidos.

O Departamento de Justiça pode apelar da decisão, que não tem alcance nacional. Durante o julgamento, os advogados de defesa insistiram que é o Congresso, e não os tribunais, que tem, autoridade e competência para fixar as políticas militares.

A Câmara dos Representantes votou em Maio pela abolição da política, mas uma proposta semelhante está empatada no Senado.

in Público, 11SET2010

Sabem...

... aqueles dias em que não nos apetecia mesmo nada ter saído de casa para vir trabalhar porque o que queriam era mesmo sopas e descanso? Pois... Cada vez mais me convenço que não me posso mesmo deitar tarde um dia... Depois para recuperar é que são elas, já não tenho mesmo 15 anos (mas pronto... foi por uma boa causa que me deitei tarde... menos mal :)).

Olho...

... a multidão. Sei que entre todas estas pessoas estás tu e tu. Uma amizade antiga e outra mais recente. Tão diferentes mas tão capazes de me compreender... Tão bem.

Amizade já com algum tempo... Daquelas doces como só esta amizade poderia ser. Relação que nem milhares de quilómetros arrefeceu (apesar dos meus receios... e apesar de todas as razões que existem para nos afastarmos...). Compreensão que está lá nas palavras, mesmo nas que não são ditas. Capazes de me dar força, de me puxar para cima e, acima de tudo, de me fazer rir exactamente quando eu preciso. Sei que houve uma coisa que gostarias de ter sabido por mim... E sei que tentaste que eu dissesse mas não encontrei forma... Faltou-me a coragem. Não sei porquê, confesso-te. Mas a ti também te faltou a coragem de perguntar. Nunca saberei porquê... Mas, felizmente, a doçura permanece. Patarequice como sempre, é mais forte. Companhia de conversa durante dias inteiros... Noites inteiras... Horas de conversa que sabem tão bem e que fazem tão bem.

Amizade mais recente. Duas pessoas com algo em comum e que nunca passaria pela cabeça que se aproximassem... Muitas vezes, é nos momentos menos bons que descobrimos bons amigos, boas companhias que nos fazem voltar a sorrir. E aí surgiste tu. Capaz da palavra certa quando eu não estava disposta a ouvir ninguém. Com uma capacidade como ninguém de adivinhar pensamentos. Com uma paciência e uma capacidade de compreensão que eu nunca esperaria, confesso... Boa surpresa, sem dúvida! Motivo de alegria e motivo de ter força, de novo.

Ter estas duas pessoas num mesmo espaço é bom. Ainda que à distância sinto-me acompanhada. Uma à esquerda, outra à direita. Duas companhias, duas formas de estar diferentes... Mas duas pessoas que me ajudam. Obrigada por existirem!!

Porque...

... será que quando estavam a inventar a semana houve alguém que decidiu que os dias de trabalho tinham de ser 5 e os de fim-de-semana 2? Porque não fizeram ou contrário? Ou então porque não foram 4 dias de trabalho e 3 de fim-de-semana? Ai se eu mandasse na altura...

Desejos?...

... Muitos. Escondidos? Alguns. Doces? Todos!

Olhando...

... para o calendário no dia de hoje seria difícil (ou até mesmo impossível) não recuarmos no tempo até ao dia 11 de Setembro de 2001. Já passaram 9 anos sobre este dia mas as memórias continuam por cá, memórias impossíveis de apagar mesmo para quem não é Americano. Imagens que ficam para sempre gravadas na nossa retina.

Há nove anos, um grupo de terroristas da Al-Qaeda raptou quatro aviões comerciais tendo o objectivo despenhá-los sobre pontos chaves nos EUA. Apenas três deles conseguiram cumprir os objectivos dos terroristas (felizmente!) embatendo dois deles contra as torres gémeas do World Trade Center e o terceiro contra o Pentágono (apesar de, neste caso, existirem muitas teorias de que não foi um avião que embateu contra o edifício...). O quarto avião sequestrado acabou por se despenhar na Virgínia, graças aos seus passageiros e tripulantes que de tudo fizeram para que os terroristas não vissem o seu objectivo cumprido.

Lembro-me muito bem o que estava a fazer neste dia quando se deu o embate dos dois aviões no World Trade Center. Estava a chegar a casa da faculdade para almoçar e a minha mãe tinha a televisão ligada: aquela hora já se tinha dado o embate do primeiro avião numa das torres. Assisti em directo ao embate do segundo. Algo que se pensava inicialmente que pudesse ter ocorrido por acidente, apesar de improvável, via-se agora a confirmação de que correspondia a um acto premeditado. Um acto em que milhares de pessoas morreram. Pais, mães, filhos, maridos, mulheres... Vidas que terminaram naquele dia em nome de ideais que, confesso, nunca irei compreender... Vidas que viram o seu rumo interrompido bruscamente... Vidas que ficaram por contar...

Hoje...

... para quem não sabe, celebra-se o aniversário sobre a morte da Imperatriz Isabel da Aústria, que ficará para sempre conhecida na história por Sissi. Viveu no século XIX (Munique, 1837-Genebra, 1898). Foi baptizada com o nome Elisabeth Amalie Eugenie von Osterreich-Ungarn, sendo a segunda filha de Maximiliano José da Baviera e de Ludowica. A 24 de Abril de 1854, casou-se com o seu primo, Francisco José, na Igreja de Santo Agostinho em Viena, que viria a ser coroado Imperador da Aústria, passando a ser Francisco José I. Para além de Imperatriz da Aústria, foi também Rainha da Hungria. Viria a ser assassinada em Genebra por um anarquista italiano.

A história de Sissi ficaria imortalizada no cinema graças ao desempenho de Romy Schneider nos três filmes de Ernst Marischka (a quem interessar, a Fnac dispõe de um pack com estes três filmes).

O...

... que me apetecia mesmo, mesmo hoje era apanhar um avião para esta cidade. Ando com uma daquelas vontades de fazer uma viagem que nem vos digo nada. E esta fica aqui tão perto :). Levem-me para lá, please!!!!!

Reli...

... esta frase no meu caderninho de notas:

Devemos manter os segredos e adivinhar os que os outros guardam; ser impenetráveis e penetrar na escuridão dos olhos dos outros.

"O Navio do Ópio", Fernando Sobral

Leio esta frase e penso que tem tanto a ver comigo, que diz tanto sobre a minha forma de ser. Confesso que não sou uma daquelas pessoas que fale muito de si própria, que mostre muito daquilo que se passa por esta cabeça. Tenho emoções e histórias que guardo para mim e que não partilho com ninguém, mesmo que a pessoa possa ser muito importante para mim. Sei que pode não ser o melhor a fazer mas existem coisas que prefiro guardar no meu pequeno mundo.

Mas confesso que gosto de observar os outros e o que dizem os seus gestos e o seu olhar. E sei (ainda ontem tive essa sensação... e acho que a confirmação...) que posso, por vezes, assustar com quem falo por acertar em determinadas características ou emoções que possam estar a tentar ser escondidas (exactamente da mesma forma que eu o faço). Mas também acho que, quando acerto nas minhas "observações", é porque a pessoa em questão tem, um pouco ou talvez muito, de comum comigo. Sou assim e é mais forte do que eu... Observo e gosto de ler olhares. Não ler a alma, nada disso. Acho que existem coisas que devem ser reservadas a cada um. E porque segredos todos nós temos e gostamos de ter, é aquilo que alimenta o nosso interior e que nos faz mostrar um exterior da forma como nós queremos. Olhares mais ou menos fáceis de ler, olhares que mostram tristeza apesar da cara sorrir fascinam-me, não sei explicar porquê. Fazem-me pensar no que estará escondido ali, o que fará uma pessoa seguir determinado caminho e mostrar duas coisas tão diferentes em simultâneo: alegria e tristeza, realização e indecisão.

A nossa vida é recheada de tantos encontros, tantas pessoas novas surgem no nosso caminho sem muitas vezes estarmos muito à espera. E como eu gosto destes encontros. Encontros em que cresço, em que me vejo ao espelho... Encontros em que aprendo a ser melhor... Ou pelo menos, em que tento.

Hoje...

... sinto-me como o céu que olho: com nuvens cinzentas no horizonte.

Não...

... existe nada que nos deixe mais em baixo do que quando estamos assim um pouco apoquentados com alguém que nos é querido e que nos diz alguma (muita) coisa. Pelo menos comigo, passa-se assim. Parece que falta qualquer coisa e que andamos assim um pouco sem rumo. E tudo o que desejamos é ver a situação resolvida. Para (ambos) termos paz. É certo que pode acontecer que ambas as pessoas não estejam a passar uma boa fase (o que é o caso, neste momento...) e por isso tudo parece que é magnificado. Tudo parece que se torna num cavalo de batalha quando, na maior parte não passa do tamanho de um rato.

Custa muito quando queremos conversar e se torna difícil. Sentimo-nos assim perdidos. Eu não gosto de estar de "candeias às avessas" com ninguém. Muito menos com as pessoas que são importantes para mim. E muito menos com aquelas que estão na categoria dos "melhores amigos". Momentos complicados todos temos e não nos devemos afastar daquelas pessoas que consideramos como nos dando equilíbrio. Se assim é, há que mantê-las por perto, ainda que à distância de uma mensagem ou de um telefonema. Uma palavra no momento certo tem, muitas vezes, a capacidade de iluminar mais o dia do que a presença física. A amizade é uma ligação demasiado forte para ser quebrada por certas coisas... E sobrevive à distância... E ao tempo... E a todas as contrariedades.

Sabes disso... Eu também... Não vale a pena fugir do que está certo. Desculpas são de parte a parte. E isso é o mais importante a ser reconhecido... Um porto de abrigo está sempre lá para quando é necessário, para dar conforto e permitir ganhar uma nova orientação. Para permitir que as preocupações pareçam menores e para que tudo possa ser visto com mais clareza. Fecharmo-nos na nossa própria concha não é o melhor. Para que dentro de uma ostra nasça uma bela pérola, é necessária uma ligação com o exterior. Garantir o contacto com o exterior. Para que as preocupações se desvaneçam um pouco é necessário que dentro da ostra vá entrando qualquer coisa... Para que as nuvens possam desaparecer um pouco do horizonte e o dia pareça um pouco menos cinzento. Vale a pena pensar um pouco nisto...

Melhores amigos como sempre?

Mas...

... que tempo é este que se assolou hoje por Lisboa? Bolas... Sol, volta lá!!! Estás perdoado e toda a gente gosta de ti!!!

E...

... realmente só tu para me arrancares um sorriso (rasgado!) hoje.

Obrigada...

Sem...

... dúvida que esta é mais uma daquelas dignas do nome "Portugal no seu melhor":

Uma bebé que morreu à nascença, há 18 anos, foi convocada para o Dia da Defesa Nacional. Os pais, naturais de Seara Velha, em Chaves, ficaram chocados quando viram o nome da filha falecida no edital referente à convocação dos cidadãos nascidos em 1992 para o Dia da Defesa.

"Ficámos em estado de choque quando vimos o nome da nossa filha no edital", contaram os pais da jovem, Maria do Carmo e Domingos Castro. O casal teve um rapaz e uma rapariga gémeos que morreram à nascença quando a gestação estava nas 36 semanas.

Agora a falecida filha é chamada a apresentar-se no Regimento de Infantaria 13, em Vila Real, no dia 23 de Março de 2011. O erro deu-se pelo facto de a jovem ter sido apresentada pelo número de identificação militar em vez da civil. "O estranho é que está o nome da minha filha e não o do meu filho e eles morreram os dois no mesmo dia", apontou Domingos Castro, acrescentando que vai averiguar o porquê do nome aparecer no edital.

No edital constam os nomes de todos os que cumpram 18 anos. Os jovens são convocados para comparecer num determinado dia na jornada que visa sensibilizá-los para a Defesa Nacional e divulgar o papel das Forças Armadas. A sua presença é um dever militar obrigatório.

in Correio da Manhã, 04SET2010

Primeiro...

... dia de trabalho depois das férias. Não custa nada porque as baterias vêem recarregadas para mais uma temporada de trabalho. Qual depressão pós-férias, qual quê! Aqui nesta freguesia não há nada disso!!

Descobri...

... e apaixonei-me. E agora é meu!! :)

Ando...

... com imensa vontade de pegar na minha máquina fotográfica e sair por aí a fazer uma coisa de que eu TANTO gosto que é fotografar. Aceitam-se sugestões para locais a fotografar :)

Hoje...

... seria incontornável não referir o resultado da leitura da sentença do (longo) julgamento do caso Casa Pia. Passados tantos anos do rebentar do escândalo, tantas palavras ditas, tantas revelações feitas e tanta tinta depois parece que finalmente o caso tem um desfecho (apesar de já serem esperados recursos à sentença obviamente e que o caso não vá ficar já por aqui...). Cada pessoa tem a sua opinião muito própria sobre esta história, sobre a inocência e ou culpabilidade dos diversos arguidos. Muito sinceramente, para mim, "onde há fumo, há fogo" e não seriam referidos os nomes de determinadas figuras públicas como possíveis culpados de uma séria de situações por acaso. Assim só porque houve alguém que se levantou da cama de manhã e decidiu escolher um ou dois alvos. É certoq eu muitos casos podem ser construídos da forma mais hábil para denegrir a imagem de uma ou outra pessoa mas não creio que seja este caso. Ainda para mais quando não se fala somente no nome de uma figura pública e sim de várias e quando se diz que muitos outros nomes permanecem ainda desconhecidos. Para mim, os arguidos deste caso podem ser mais ou menos culpados mas acho que alguma responsabilidade devem ter na alteração da infância de um conjunto de jovens, já por si complicada sem este tipo de "ajudas". Sempre disse e continuo a afirmar: acharia muito mal que o Carlos Silvino fosse o único a ser culpabilizado por tudo. Independentemente da responsabilidade dele e de todo o mal que possa ter feito. Mal este, aliás, de que ele próprio se assumiu culpado. Neste tipo de histórias existe sempre mais do que um culpado. E, ao que parece, o colectivo de juízes achou exactamente o mesmo. Parece que desta vez se fez alguma justiça e não foram somente os mais pequenos a receberem uma sentença. A ver vamos a tinta que ainda vai correr sobre tudo isto...

Volto a dizer: isto é somente a minha opinião. É certo que muita gente irá concordar e muita gente irá discordar mas cada um é livre de dizer o que pensa neste nosso cantinho à beira-mar plantado. Obviamente, não quero com isto dizer que podemos andar por aí a dizer tudo aquilo que nos apetece mas expressar a opinião isso é possível e, ainda bem, ainda não nos cobram imposto sobre isso.

Em...

... jeito de quase final de férias decidi mudar aqui o look do blog (um pouco no seguimento da mudança de look aqui da Fiona). O que acham???

É...

... certo, podia ter-me dado para bem pior. Mulher que é mulher, sempre que entra numa Sephora deve ter uma tendência mais do que normal para se perder por entre tanta maquilhagem, perfume e afins. Novidades são sempre mais do que muitas... Mas pronto, hoje lá entrei eu numa Sephora e comprei um belo de um verniz verde! Atenção que não é para o dia-a-dia, nem pouco mais ou menos... É mesmo para alguns fins-de-semana mais desportivos eheheh.

É oficial, a rapariga passou-se!!

Muito...

... tenho ouvido falar nos últimos dias sobre um certo estudo que foi apresentado sobre o aumento das vendas de anti-depressivos nesta fase de pós-férias. Pois bem, é certo que toda a gente gosta muito do período de férias e das "sopas e descanso" e que o regresso ao trabalho nem sempre pode ser o mais fácil. Mas agora ter de tomar anti-depressivos nesta fase do ano parece-me um pouquinho exagerado. É que, supostamente, devemos regressar de férias com as baterias recarregadas e prontos para mais uma fase de trabalho até ao próximo período de férias e sem necessidade de certo tipo de medicamentos para conseguirmos encarar o dia-a-dia que nos espera...

E aqui deixo o meu conselho: a quem for possível, é preferível dividir o tempo de férias que se tem pelo ano inteiro e não concentrar somente num mês do ano. Acho que vai custar muito menos a passar o ano inteiro bem como o regresso ao trabalho. E porque não ir aproveitando os fins-de-semana (e não estou propriamente a referir-me a fins-de-semana prolongados que possam ir surgindo...) para espairecer um pouco? Existem recantos tão interessantes por esse Portugal fora e que nos vão ajudar a estar melhor connosco próprios e a não acumular tanto stress no trabalho ao ponto de podermos ter depressões pós-férias... Pensem nisto!