quinta-feira, outubro 04, 2012

Escrevo...

... eu sobre o carácter de lamentadores que os portugueses têm e, nem de propósito, leio este trecho num post intitulado "Do queixume" da Sílvia Batista:
Todos nós sabemos bem a cantilena do queixume. Todos, sem excepção, sabemos a sua rima, emparelhada para uns, interpolada para outros, mas todos nascemos com esse chip incorporado. Ora porque não nos pagam, ou não nos dão o devido valor, ou porque não nos amam, a quase totalidade no nosso queixume está assente em situações que nos cabe mudar. Mas nós que fazemos? Continuamos o queixume. Até porque tem mais graça, menos trabalho e, pasme-se, gera muito mais atenção positiva. Vá-se lá saber porquê.

Para grande pena minha, o chip do queixume não traz apenso o chip do pensamento. Aquele que nos faz falar e agir, pensar e fazer. Porque fazer implica trabalho. Trabalho implica comprometimento. E comprometimento implica estar quando se diz que está, e fazer quando se diz que faz.
E é pena que assim seja... Ai que temos tanto para mudar...

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