terça-feira, agosto 30, 2005
Pensamentos e mais pensamentos
segunda-feira, agosto 29, 2005
Uma sessão de cinema
sábado, agosto 27, 2005
Primeiro dia de férias!!
sexta-feira, agosto 26, 2005
É preciso ter cá uma lata!
Finalmente!!!
quinta-feira, agosto 25, 2005
Angustiante
quarta-feira, agosto 24, 2005
Não há nada como estar com os amigos ;)
PS - Faltam 3 dias...
terça-feira, agosto 23, 2005
Contagem decrescente
segunda-feira, agosto 22, 2005
Inacreditável
domingo, agosto 21, 2005
Jornadas da Juventude - Colónia 2005
Porque é sempre bom lembrar estas coisas...
sábado, agosto 20, 2005
Chocante!
"Sem filhos por serem ciganas - Os médicos pressionaram-nas a ficarem estéreis e elas deram o «sim» em circunstâncias duvidosas. Agora, começaram a abrir os olhos: 76 mulheres desta etnia queixaram-se à justiça.Contou até cinco e adormeceu. Assim que despertou do efeito da anestesia, Iveta Holubova, 28 anos, tinha umas dores terríveis e a barriga cheia de ligaduras. Continua sem saber ao certo o que aconteceu naquela sala de operações, há oito anos. Apenas sabe que foi pressionada pelo médico. «Tem de assinar os papéis!», dizia-lhe, em tom assertivo. Justificação? Não havia.
Iveta obedeceu à ordem. «Nem sequer parei para pensar.», lamenta, enquanto amachuca um papel, num claro sinal de ansiedade. Depois da cirurgia, vieram os vómitos e as suspeitas. «Foi só no terceiro dia que entendi o que me tinha acontecido.» Tinha sido esterilizada, no momento em que era suposto dar à luz uma menina.
A mãe perguntou-lhe quando iria ter outro bebé. «Acho que não vou ter filhos durante alguns anos. Enfermeira, como se chama esse anticoncepcional que me colocaram?», questionou Iveta. A resposta foi seca e cruel: «Não é um anticocepcional. Estás esterilizada.»
A jogada de antecipação revolta esta cigana da República Checa. «Nenhum médico me disse na altura que não ia ter mais filhos! Sou muito nova. Só tive dois filhos. Nunca teria permitido que me esterilizassem.»
O regime comunista esterilizou milhares de mulheres ciganas cuja descendência era indesejada. Só que a prática não terminou com a queda do Muro de Berlim. De acordo com várias organizações não governamentais (ONG) da República Checa, as trompas de centenas de romenas continuam a ser submetidas à laqueação depois de 1989. Muitos médicos pressionaram mulheres como Iveta a deixarem-se esterilizar e obtêm frequentemente a autorização em circunstâncias duvidosas.
A tragédia de Iveta aconteceu em 1997. Mas existem casos mais recentes, como o de Helena Ferencikova, 23 anos, esterilizada em 2001 e a primeira mulher nesta situação a quebrar o silêncio: em finais de 2004 resolveu levar o caso a tribunal. A sua coragem animou outras vítimas. Começaram por revelar as suas experiências, depois fundaram a organização Mulheres Prejudicadas com a Esterilização e a seguir receberam o apoio da ONG Life Together e de outras três associações que trabalham com a população cigana do país. Elas estão dispostas a ir mais longe. «Se não nos derem atenção, iremos ao tribunal de Estrasburgo», ameaça Helena.
Dos 12 milhões de checos, 300 mil são ciganos. Destes, 10% (isto é, 30 mil) concentram-se em Ostrava, a capital regional da Morávia do Norte, próximo dos Cárpatos e a 15 quilómetros da fronteira polaca. A cidade atrai as atenções por mais um motivo: do total de 76 mulheres ciganas que acabaram por denunciar à justiça a situação, 35 são de Ostrava.
A revolta feminina está a dar resultados. «De repente, começaram todas a queixar-se. Decidimos não fazer mais esterilizações durante ou imediatamente depois do parto, mas só passadas seis semanas e depois de termos falado tranquilamente com a mulher», diz o médico Richard Spousta, chefe de serviço de ginecologia do hospital Fifedjy, em Ostrava.
Iveta Holubova foi uma das ciganas que exigiu uma solução ao hospital Fifedjy, onde foi esterilizada. Aconselharam-na a fazer um tratamento de fertilização in vitro numa clínica privada. Em troca, o hospital compremtia-se a oferecer uma cama, para ela descansar depois do tratamento. E na pior das hipóteses - caso fosse incapaz de fecundar ou dar à luz - também teria consultas de psiquiatria gratuitas. Provavelmente Iveta precisará do apoio de especialistas: vai na sua terceira tentativa, depois de ter perdido dois fetos.
A ajuda dos médicos soa a arrependimento. «É como se tivessem remorsos», comenta Kumar Vishwanathan, porta-voz da ONG Life Together.
Mas há coisas que são difíceis de reparar. Sem querer, Helena Balogova comprou uma guerra conjugal. «Quando tudo isto aconteceu eu tinha 29 anos e o meu marido 19. E sempre tive medo que ele me trocasse por outra mais nova, que lhe pudesse dar filhos. Quando regressa a casa depois de beber uns copos com os amigos, a primeira coisa que faz é lembrar-me que sou estéril.»
Para Helena Gorolova, 36 anos, vizinha de Balogova, 44, no bairro de Privoz, a esterilização tinha uma boa desculpa. Encolhendo os joelhos, lembra que lhe fizeram uma cesariana porque o bebé tinha problemas com o cordão umbilical.
No dia seguinte, o médico garantiu que o bebé estava bem. Gorolova suspirou de alívio e deu um grito de alegria. Logo a seguir levou um murro no estômago. «Quando o médico me confessou que tinha sido esterilizada, dei outro grito, mas de terror. Ao meu marido disseram mais tarde que o tinham feito por motivos de saúde, já que se tratava da minha segunda cesariana.»
De facto, depois de duas cesarianas, existe o perigo de uma ruptura uterina. A diferença é que em outros países, a paciente tem opção de escolha depois de os médicos darem o alerta. Gorolova entende que não foi este o seu caso. «Este ano descobri que podia ter dito não. Podia-me ter recusado e não me tinha acontecido nada, apesar de ser cigana. Nós, ciganas, nunca soubemos aquilo a que tínhamos direito."
in Sábado, nº. 67, 12 a 18 de Agosto de 2005
Parabéns!
Oh finally!!!!
sexta-feira, agosto 19, 2005
Para ouvir calmamente... 2
Meu coração
Sem direcção
Voando só por voar
Sem saber onde chegar
Sonhando em te encontrar
E as estrelas
Que hoje eu descobri
No seu olhar
As estrelas vão-me guiar
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez perdesse os sonhos
Dentro de mim
E vivesse na escuridão
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez não visse flores
Por onde eu vim
Dentro do meu coração
Hoje eu sei
Eu te amei
No vento de um temporal
Mas fui mais
Muito além
Do tempo do vendaval
Dos desejos de um beijo
Que eu jamais provei igual
E as estrelas dão um sinal
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez perdesse os sonhos
Dentro de mim
E vivesse na escuridão
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez não visse flores
Por onde eu vim
Dentro do meu coração
quinta-feira, agosto 18, 2005
Homens com características únicas
"Pouco se ouve e ouviu falar da Esquadrilha de Submarinos portuguesa, excepto quando o ex-ministro da Defesa Paulo Portas anunciou a compra de novos submarinos para a Marinha. Pouco se sabe destes homens que vivem durante semanas dentro de submarinos que hoje estão em condição de pré-reforma. Aliás, o contribuinte pergunta-se muitas vezes: «para quê investir em armamento, uma vez que Portugal é tão pacífico e as instituições militares não têm grande actividade» - um sentimento tipicamente português cada vez mais reforçado pela crise instalada. Talvez este sentimento surja porque a maior parte do ano, os submarinistas se encontram nas profundezas do oceano em missões ou pela sua inerente condição de «submersos» que entregua a memória colectiva ao esquecimento. No entanto, são estes homens e esta arma de guerra (submarino) que vigiam a Zona Económica Exclusiva e que detectam algum do tráfico de drogas que ocorre na nossa costa, entre outras missões das quais não podem falar."
Já tenho saudades vossas...
Fim-de-semana prolongado, altura de passeios pelos reinos de Além-Tejo! Há tanto tempo que já não ia para aquelas paragens. Eu pensava que não mas as saudades apertam bastante e foi muito bom estar com todos de novo. As animadas conversas com o M. (que tenho pena que não tenham sido mais... Mas não penses que te escapas porque no final do mês estou aí outra vez!), as confusões habituais com a P. (os nossos feitios são mesmo assim), a alegria contagiante da K., saber as novidades do pessoal... Soube mesmo bem mas tive pena que tivesse tudo passado tão depressa. Quero estar outra vez com vocês!
Os momentos que nos fazem sentir mais leves passam sempre tão depressa que deixam logo saudades... Não devia ser assim. Em Setembro estou de volta para matar as saudades!!!! Realmente, parece que não consigo mesmo viver sem as maravilhas (e o calor LOL) deste reino.
A ampulheta parece que tinha parado
terça-feira, agosto 16, 2005
E já acabou...
sexta-feira, agosto 12, 2005
Vai saber mesmo bem!
quinta-feira, agosto 11, 2005
Dedicado a todos os camaradas
Sozinho na noite
Um barco ruma, para onde vai?
Uma luz no escuro
Brilha a direito, ofusca as demais
E mais que uma onda, mais que uma maré
Tentaram prendê-lo, impor-lhe uma fé
Mas vogando à vontade, rompendo a saudade
Vai quem já nada teme, vai o homem do leme
E uma vontade de rir
Nasce do fundo do ser
E uma vontade de ir
Correr o mundo e partir
A vida é sempre a perder
No fundo do mar
Jazem os outros, os que lá ficaram
Em dias cinzentos
Descanso eterno lá encontraram
Letra: Tim, Música: Xutos e Pontapés
Assim é que é!
terça-feira, agosto 09, 2005
Eu não acreditava mas afinal...
sábado, agosto 06, 2005
Para cinéfilos!
Onde irá isto parar?
"Sinal da crescente importância da Blogosfera: existem, de acordo com as últimas estimativas, cerca de 30 milhões de blogs a circular na Net. Até ao final deste ano poderão ser 53 milhões."
sexta-feira, agosto 05, 2005
Para ouvir calmamente...
Avião sem asa, fogueira sem brasa
Sou eu assim sem você
Futebol sem bola. Piu-Piu sem
Frajola
Sou eu assim sem você
Por que é que tem que ser assim?
Se o meu desejo não tem fim
Eu te quero a todo instante
Nem mil alto-falantes
Vão poder falar por mim
Amor sem beijinho,Buchecha sem
Caldinho
Sou eu assim sem você
Circo sem palhaço, namoro sem 'amasso'
Sou eu assim sem você
To louca pra te ver chegar
To louca pra te ter nas mãos
Deitar no teu abraço, retomar o
pedaço
Que falta no meu coração
Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas pra poder te ver
Mas o relógio tá de mal comigo Porque?
Pooooooorque?
Neném sem chupeta, Romeu sem Julieta
Sou eu assim sem você
Carro sem estrada, queijo sem
goiabada
Sou eu assim sem você
Por que é que tem que ser assim?
Se o meu desejo não tem fim
Eu te quero a todo instante
Nem mil alto-falantes
Vão poder falar por mim
Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas pra poder te ver
Mas o relógio tá de mal comigoPS - Coincidência das coincidências, enquanto estava a escrever a letra a música
estava a tocar na rádio... Boa 6ª feira!
quinta-feira, agosto 04, 2005
A razão da mudança
Acontecimentos incompreensíveis
Durante o programa mais outro túmulo naval foi visitado. Fica no atol de Bikini (sim, aquele dos ensaios nucleares) onde jazem dois navios importantes para o final da II Guerra Mundial no Pacífico. Um é americano e outro japonês. Duas imagens que nunca vou esquecer são a do uniforme do comandante americano que ainda se encontra pendurado num cabide e a de um clarinete repousando sobre uma mesa metros abaixo da superfície.
São vidas que desapareceram para sempre. Parece que a Humanidade não aprende com os erros e as guerras irão existir sempre. É pena que não consiguamos ser mesmo um animal racional capaz de ver que a ânsia de poder não leva a nenhum lugar.