sexta-feira, janeiro 10, 2014

O...

... mundo real do trabalho é bem menos cor-de-rosa do que nos querem fazer parecer. As dificuldades podem aparecer a cada esquina e apanhar-nos totalmente desprevenidos. O lema "sempre alerta" aplica-se que nem uma luva nestas coisas de trabalho. Porque mesmo aqueles que nos parecem mais queridos e fofinhos podem estar é a dar-nos uma bela machadada pelas costas e deitar completamente por terra todos os nossos desejos de progressão ou de evolução enquanto pessoas e profissionais.

Mas...

Nem sempre as carreiras tomam o rumo que se deseja... 

Nem todas as pessoas com quem nos cruzamos possuem bom carácter e muitas são as que tentam passar a perna nas outras... 

Nem sempre nos contam a verdade toda...

E sendo eu uma pessoa que se dedica ao estudo da área dos Recursos Humanos, não me poderia revoltar mais posturas menos correctas e que vão totalmente contra aquilo que nos é ensinado e transmitido nos bancos de escola. Revolta-me que se trata as pessoas como ovelhas de um rebanho e se pense nelas como meras cabeças de gado e meros números que é preciso ver satisfeitos. Irrita-me que apenas se olhe para quantitativos e que não se olhe para aquilo que as pessoas necessitam e anseiam enquanto desenvolvimento da sua carreira pessoal.

É por isso, que nesta selva que é o mundo do trabalho, há que ter força... Muita força para conseguir fazer frente a estas pessoas que não mereciam de todo ser chefes nem terem chegado ao lugar que ocupam...

2 comentários:

  1. È verdade Fiona é preciso realmente estar muito atento às pessoas com quem nos relacionamos, existe algumas que nos querem realmente ajudar e outras que pelo contrário é só facadas nas costas. Compartilho contigo a mesma irritação de tratarem as pessoas como numeros, como apenas mais uma e não como seres com motivações e desejos de se autorealizarem. Assusta-me a desrespeito pelas mesmas, o trabalharem a remunerações baixas ou fazerem muito mais horas sem serem devidamente remuneradas. No fundo o aproveitarem-se das necessidades das pessoas para as explorar.

    Abraço

    Pedro Ferreira

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    1. Desrespeito e aproveitamento. Agora é que tocaste num ponto fulcral, Pedro. Tenho pena que a tantas pessoas sejam atribuídos cargos de responsabilidade na gestão de recursos humanos e depois façam tudo errado. Apenas estejam preocupadas com os seus próprios umbigos e não tenham a capacidade e o discernimento de verem que aquilo que estão a decidir vai totalmente contra o que são os melhores interesses da instituição e das pessoas sobre as quais estão a decidir. Tenho pena que tanta gente ainda tenha de aprender o verdadeiro significado e a verdadeira importância do que é gerir pessoas...

      Beijinhos

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