domingo, agosto 21, 2005

Jornadas da Juventude - Colónia 2005

Apesar de não ser católica praticante, acredito em Deus. Ao ver tantos jovens em Colónia penso que afinal a juventude não está tão desligada da religião como por vezes se quer fazer querer.
Porém, houve um sentimento que me invadiu sempre que assisti às imagens das presentes Jornadas da Juventude. Nunca estive presente em nenhumas Jornadas deste tipo mas quer-me parecer que todo o encanto, alegria e companheirismo demonstrados pelo Papa João Paulo II não vão mais ser imagem destes encontros. Pelo menos, da forma a que estávamos habituados. Sei que cada ser humano tem a sua personalidade única mas a alegria que estava sempre patente no rosto de João Paulo II nos seus contactos com os jovens acho que nunca vai ser demonstrada pelo papa Bento XVI. Sei que é apenas a minha opinião e espero não ferir ninguém com as minhas palavras mas tenho saudades do rosto simpático de João Paulo II e da sua maneira de estar. As suas palavras para os jovens eram sempre reconfortantes e faziam-me sempre pensar um pouco na vida...

6 comentários:

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  2. Eu tive a sorte de participar 2 vezes em Jornadas Mundiais da Juventude: 1997 em Paris e em 2000 em Roma (como voluntário)!!!
    João Paulo II é simplesmente inesquecível. Não era à toa que ele tinha a força que tinha. Se não fosse isso, como conseguiria ele reunir 1 200 000 pessoas em 1997 e 2 000 000 em 2000. (sim os números estão correctos.
    Como é que alguém com oitenta e cinco anos conseiguia estar tão ligado aos jovens é impressionante!!! Este novo papa também foi brindado com uma multidão, apesar de não ser tão emotivo ou emocionatemas ainda assim cpaz de mostrar ao mundo que a "geração rasca" sabe o que quer e para onde quer ir...
    Deixem-se levar por aquela vozinha que por vezes nos fala cá dentro...

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  3. Oobrigada pelo comentário, Carlitos ;). Deve mesmo ter sido emocionante estar duas vezes nas Jornadas da Juventude tendo João Paulo II presente.

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  4. Acho que ainda é muito cedo para tirar conclusões dessas. Cada um é como cada qual e as comparações deviam evitar-se, embora nesta fase sejam quase inevitáveis. Isto porque -esta é a minha concepção - o Papa Bento XVI não está a fazer papel de substituto de João Paulo II, mas sim de "continuador" do que este iniciou. Um tinha grande carisma e gozava do carinho de todos, conquistado ao longo dos anos e mediante dos seus nobres gestos; O outro concerteza ganhará também o afecto dos seus seguidores à medida que o tempo for passando e este for revelando mais um pouco de si.

    só a minha opinião...

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  5. Também concordo contigo. Nesta fase em que a imagem de João Paulo II ainda está muito presente é sempre difícil não fazer comparações. Esperemos que Bento XVI consiga captar todas as nossas atenções, se bem que à sua maneira, tal como o fez João Paulo II.

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