... sobre o 11 de Setembro. Durante o dia de hoje assisti a parte das cerimónias que tiveram lugar em Nova Iorque, Pentágono e na Pensilvânia e também a alguns documentários apresentados pelo National Geographic Channel e Canal História. Nunca visitei Nova Iorque (para grande pena minha!) e, ainda hoje, faz-me confusão tudo o que aconteceu há 10 anos, a forma como o Mundo mudou de uma forma tão drástica. Existem imagens que ficam para sempre marcadas (como as das várias pessoas que preferiram saltar dos andares mais elevados das torres gémeas) e é impossível não ter as emoções à flor da pele. Podemos ou não gostar dos Estados Unidos e da sua forma de lidar com as mais variadas situações. Mas uma coisa é certa: deve ser dos povos com maior sentido de patriotismo de que tenho conhecimento. Ao assistir às cerimónias de hoje é impossível não pensar nas quase 3000 pessoas que perderam a vida neste fatídico dia, todas inocentes que viviam o seu dia-a-dia como sempre, muitas a quererem ajudar e fazer algo por tantas outras que viviam os seus últimos momentos de vida repletos de angústia e aflição. Ontem assisti a um breve filme que foi feito com um pai que perdeu os seus dois filhos nos atentados ao World Trade Center. Um deles era polícia e o outro bombeiro. E as palavras que mais me marcaram no relato deste pai foram as de que consegue colocar a cabeça na almofada todas as noites mas estar bem consigo próprio, consegue dormir descansado... Porque teve o privilégio (sim, o privilégio!) das últimas palavras que trocou com ambos os filhos terem sido "amo-te". E é impossível não nos emocionarmos com histórias assim. E como esta, tantas outras existem guardadas nas recordações e no peito de milhares de pais, mães, filhos que perderam as pessoas que mais amavam neste dia. Outro documentário a que assisti foi o de um conjunto de pessoas de países tão distintos como Malásia, Austrália, Equador, Canadá, Japão , Reino Unido ou França que tinha ido viver para Nova Iorque em busca de uma vida melhor, em busca do Sonho Americano. Destas pessoas poucas sobreviveram (apenas os "sonhadores" do Equador, França e Reino Unido sobreviveram). As restantes perderam a vida em busca de algo melhor para si e para os seus ou a tentar ajudar que foi atingido pelos atentados. E ficam os familiares... Pessoas que continuam a sofrer a cada ano que passa pois parecem reviver sempre aquele dia... Em que assistiram ao desaparecimento de quem mais gostavam em directo pela televisão... Dias que marcam... Para sempre!
também vi o filme do pai que dizia que se sentia melhor à noite por a última coisa que disse aos filhos ter sido que os amava. emocionou-me muito.
ResponderEliminarlembro-me como se fosse hoje de ver essas imagens...e é de partir o coração cada reportagem feita não só aos sobreviventes como aos familiares que perderam as pessoas que mais amavam...
ResponderEliminarBjs*
(gostei do espaço =))
@Ju: para mim, foi difícil conter as lágrimas...
ResponderEliminar@Katia: é mesmo de partir o coração. E de partir o coração foi ouvir os familiares no Ground Zero a dizer o nome de todas as vítimas deste terrível atentado... (obrigada :))